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Salários atrasados e outras dívidas; novo vice-presidente fala das finanças do Sport

Yuri Romão será o responsável por cuidar das dívidas do Sport, que já ultrapassam os R$ 200 milhões.

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Haim Ferreira

Publicado em 16/07/2021 às 12:20
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Sanar ou pelo menos reduzir as dividas do Sport é uma das missões da nova gestão que assumiu o clube na eleição da última quinta-feira (15). O novo vice-presidente, Yuri Romão, é quem ficou encarregado de chefiar o departamento financeiro do Leão durante o mandato de Leonardo Lopes.

"A tarefa de organizar o departamento financeiro hoje está comigo e com algumas outras pessoas. A partir de segunda-feira (19) a gente vai começar a fazer um diagnóstico de como está o clube. O que temos a receber, a pagar. O jurídico também vai ser bem envolvido, porque tem muita coisa pra ver na parte de impostos, a parte fiscal. Vamos analisar e fazer um e começar a colocar em prática um plano de ação de curto, médio e longo prazo. Pra cada estágio desse, vamos ter um plano de ação", disse Yuri Romão.

Segundo o vice-presidente, o objetivo primário é quitar os salários atrasados. Atualmente, o rubro-negro tem três meses de salários atrasados com o elenco de futebol e o setor administrativo. De acordo com apuração da reportagem do Blog do Torcedor, ao todo, a folha de pagamento gira em torno de R$ 3 milhões. R$ 2,5 milhões do time e R$ 500 mil dos funcionários.

"À curto prazo, nossa missão é tentar regularizar os salários dos atletas, da comissão técnica e dos funcionários. Todos são profissionais. Desde o porteiro, passando pelo administrativo, chegando nos atletas profissionais, todos merecem respeito. Nossa chapa não abre mão disso. O respeito ao trabalhador. Vamos procurar sanar esse problema o mais rápido possível", afirmou.

De acordo com o último balanço financeiro do Sport, divulgado em maio deste ano, o clube tem um passivo acumulado de R$ 200 milhões. Só de obrigações tributárias são R$ 63,5 milhões, além de R$ 38,4 milhões em dívidas trabalhistas.

"Confiem na gestão. Nós não iremos falar nada do que não pudermos cumprir. Vamos precisar ser bastante inovadores. Se formos fazer o que já vinha sendo feito, não vamos sair dessa situação", finalizou.

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