Novo chefe de arbitragem da CBF fala sobre árbitros: ''São honestos e capacitados''

O novo comandante de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Alício Pena Júnior, substituto de Leonardo Gaciba que foi demitido da presidência nesta sexta-feira (12) após a polêmica no jogo entre Flamengo x Bahia, pelo Campeonato Brasileiro, vai assumir o cargo até o final do ano em busca de melhorias.

Alício participou do programa do SporTV, o ''Seleção SporTV'', e falou sobre os momentos de dificuldade em que a arbitragem brasileira está enfrentando, com muitos erros e polêmicas.

''É um momento de dificuldade. O nosso objetivo para essa interinidade é dar aos árbitros condições para trabalhar com tranquilidade, tentar diminuir a pressão, que é muito grande. E o ambiente de pressão traz dificuldade, principalmente para o árbitro em uma tomada de decisão no campo de jogo. O objetivo é tentar dar tranquilidade, continuar buscando aproximação e manutenção de critérios e conceitos, melhorar um pouco o que temos apresentado de dificuldade e tentar, nesta reta final, diminuir a pressão sob os árbitros'', disse.

O chefe da arbitragem da CBF também disse que todos que trabalham pressionados acabam cometendo falhas. 

''Todos que trabalham sob pressão têm dificuldade em exercer sua profissão. Temos que continuar com esse aprimoramento, tentar qualificar os árbitros para este momento de dificuldade, para termos melhores arbitragens''.

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Diante de um cenário pessimista no ponto de vista dos árbitros brasileiro, Alício tentou dar esperanças, afirmando que vai fazer de tudo para que a profissão volte a ser valorizada. Além disso, vai retomar a confiança de cada profissional, para que os erros sejam mínimos.

''Nós vamos empreender todos os esforços que a CBF tem condição. Os árbitros também. Temos que estar com os árbitros mais próximos, transmitir confiança para eles. O árbitro brasileiro hoje precisa ter confiança para tomar as decisões corretas. Nossos árbitros têm condições de apresentar um trabalho melhor, temos plena confiança nisso e apostamos que isso vai acontecer. Mas é preciso que as pessoas entendam que esse ambiente de pressão aumenta a dificuldade nas tomadas de decisão'', completou.

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