Problema para Ronaldo Fenômeno? Ex-treinador cobra fortuna ao Cruzeiro
Nova gestão vem promovendo reformulação e corte de gastos
Revisando contratos, dispensando jogadores, diretores e até o treinador Vanderlei Luxemburgo, Ronaldo Fenômeno e a nova gestão do Cruzeiro buscam enxugar as contas dos clubes para 2022. Mas, uma ação trabalhista movida por um ex-treinador pode atrapalhar as contas.
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Segundo informação veiculada primeiramente pelo UOL Esporte, o treinador de goleiros Leonardo Lopes, que trabalhou no Cruzeiro durante 10 anos antes de ser demitido no final de 2021, entrou com um pedido de indenização de R$ 800 mil mais pensão vitalícia de R$ 5 mil em uma ação movida contra o clube em função de um alegado acidente de trabalho ocorrido em dezembro de 2016, sobre o qual o clube teria sido negligente.
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Na ocasião, Leonardo teria lesionado o calcanhar esquerdo e não teria sido afastado para tratar da lesão, tendo que se reapresentar no dia seguinte para trabalhar normalmente, assim como nos dias seguintes, tendo sido obrigado a fazer infiltrações para amenizar a dor e seguir trabalhando paralelamente ao tratamento. Segue trecho do processo:
"Leonardo Lopes sofreu acidente de trabalho, o que foi ignorado pelo Cruzeiro, que continuou exigindo-lhe a prestação de serviços, sem condições médicas para tal".
Ele alega ainda que o clube sequer emitiu seu Atestado de Saúde Ocupacional entre 2015 e 2019, o que teria servido para esconder o fato.
Pela carga de trabalho e repetição impostas ao tornozelo, a lesão teria se tornado permanente e deixado sequelas que o impedem de realizar atividades simples como exercícios e corrida. O processo ainda cita um problema estético ao mencionar que "seus pés (os de Leonardo) esteticamente ficaram diferentes e assimétricos, em especial na área do calcanhar"
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O ex-treinador ainda afirma que segue com a necessidade de fazer tratamentos e se medicar, além de fazer infiltrações e sessões de fisioterapia e eletrochoque para conter as dores. Atesta também a dificuldade que tem para caminhar e utilizar certos tipos de calçados, o que impacta diretamente no exercício da sua profissão, a qual alega ter dificuldades para exercer e que apenas uma cirurgia seria capaz de trazer sua vida de volta à normalidade.
A ação, que corre em Porto Alegre, cobra indenização por danos morais, materiais e estéticos, pensão vitalícia, reajustes salariais, férias, 13º, INSS, FGTS, horas extras, multa e honorários advocatícios.
Até o momento da publicação desta matéria, o Cruzeiro não emitiu nenhuma nota oficial sobre o assunto.