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Dirigente do Vasco explica saída de "joia" do clube para time da Série A; veja

Lucão, ex-goleiro do Vasco, está de saída para o RB Bragantino, time da Série A

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Cadastrado por

Eduardo Falcão

Publicado em 18/01/2022 às 17:57 | Atualizado em 18/01/2022 às 18:43
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A saída de Lucão do Vasco pegou vários torcedores de surpresa. Mesmo sendo contestado por algum adeptos do cruzmaltino, o goleiro tem apenas 20 anos e poderia evoluir ainda mais dentro do clube carioca.

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O fato ficou ainda mais insustentável, após ser revelado que a ida de Lucão para o RB Bragantino não geraria nenhuma recompensa financeira ao Vasco.

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Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (18), o gerente de futebol do Vasco, Carlos Brazil, revelou que o clube ficará com cerca de 50% dos direitos econômicos de Lucão e isso irá gerar um faturamento numa possível venda do goleiro para outro clube.

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"Houve um entendimento da diretoria e de todos no clube de que a proposta seria muito boa. O Lucão abriu mão da dívida que nós tínhamos com ele, abriu mão de um contrato de dois anos com um valor relativamente alto. Além disso, ele também queria sair, queria um novo desafio. Além de toda essa geração de "receita" para o clube, a gente entende que ficando com um grande percentual do jogador, ele tem condições de se valorizar em um clube de Série A, com um contrato de cinco anos. A gente fica com um percentual grande e ainda podemos vender 20% em até dois anos para o Bragantino".

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Carlos Brazil ainda disse que o desejo do goleiro era de sair do Vasco. O dirigente revelou que as ameaças e as críticas acabaram pesando na decisão de alguns jogadores mais jovens, que optaram por deixar o Gigante da Colina, como são os casos de Lucão e Bruno Gomes.

"Foi um ano difícil. Muitos dos meninos até foram ameaçados. Tenho de ter um cuidado quando fala isso. Alguém pode dizer: você está indo contra a torcida? De maneira nenhuma. A torcida é o maior ativo do clube. Nós vamos passar pena instituição, e ela vai continuar. É centenária, vai viver mil anos. Ninguém é maior do que a instituição, e o torcedor e ele é parte disso. Porém, às vezes, ele extrapola. Você me ameaçar é uma coisa. Ameaçar um menino de 18 anos tem mais dificuldade. A gente passa que está protegendo e que confia neles. A grande maioria dos meninos ficaram e aqui vão continuar. Óbvio que não quer ficar, a gente vai entender e vamos procurar a melhor solução para o clube", finalizou Carlos Brazil.

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