Nesta quinta-feira, 28 de abril, vários torcedores pernambucanos foram às redes sociais protestar contra o veto ao rádio de pilha nos estádios de Pernambuco. Muitos criticaram a proibição alegando que o torcedor usa rádio de pilha há décadas para irem aos estádios e que seria um absurdo proibir o item.
Procurada pelo Blog do Torcedor para esclarecer o fato, a Secretaria de Defesa Social, SDS, comunicou que essa decisão não é nova. Ou seja, o rádio não foi proibido de ontem para hoje, como alguns chegaram a pensar. Segundo a SDS, esse protocolo de segurança existe desde a Copa das Confederações de 2013. Confira a nota da SDS:
Informamos que é vedado o ingresso de rádios de pilha, baterias, instrumentos musicais, apitos e porta-bandeiras, bem como outros objetos que representem risco à segurança. A restrição atende aos protocolos de segurança implementados desde a Copa das Confederações e da Copa do Mundo no Brasil. Qualquer objeto que represente ameaça à integridade dos torcedores poderá ser apreendido.
A restrição se dá por questões de segurança e prevenção à violência, devido ao risco de esses objetos serem arremessados ou utilizados em possíveis brigas de torcidas.
Assim, além do rádio de pulha, baterias, instrumentos musicais e até apitos são proibidos. O motivo é que esses objetos representam risco à segurança dos torcedores. Apesar dessa justificativa, as críticas dos torcedores segue nas redes sociais. Muitos inclusive questionam o fato de se o protocolo é tão antigo porque somente agora foi notado pelo torcedor. Será que houve mudança no rigor da fiscalização?
De qualquer modo, listamos todos os objetos proibidos para o torcedor saber
- Rádios de pilha
- Baterias
- Instrumentos musicais
- Apitos
- Porta-bandeiras
- Outros objetos que representem risco à segurança