Na noite desta segunda-feira (16) ocorreu o julgamento do meia Jean Carlos, do Náutico, em relação a tentativa de agressão à árbitra Déborah Cecília, na final do Campeonato Pernambucano.
Por cinco votos a um, ele foi absolvido da punição em dias no Brasileirão e pegou um gancho de 10 jogos a serem cumpridos apenas no Estadual do ano que vem.
Durante o julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco, o volante Rhaldney foi convocado como testemunha de defesa para dar o seu relato sobre o ocorrido.
Segundo o jogador, o ato de Jean Carlos foi justificado.
"Como eu falei, não posso julgar ele. Eu posso julgar pelos frutos. Então se ele ali tava achando que não deu a cotovelada, eu acho que ele tinha total direito de ir em cima dela sim, falar aquilo que ele estava sentindo", afirmou.
Para Rhaldney, o episódio só ganhou esta proporção pelo fato da árbitra ser mulher.
"Se o árbitro fosse um homem, isso aqui não estava acontecendo hoje. Nada contra mulheres. Pelo contrário, acho que quem é competente tem que estar no topo. Mas também precisa ter estrutura emocional", complementou.