Após a implementação do sitema de franquias no Campeonato Brasileiro de League of Legends - CBLoL -, jogadores de equipes menores ou de estados longe de São Paulo se viram ainda mais impossibilitados de marcarem presença nas competições oficiais da Riot Games.
Com isso, os torneios regionais - que contam com um certo apoio da publisher responsável pelo LoL - acabam servindo como vitrine para olheiros das grandes equipes do cenário brasileiro.
Vindo com o sistema de franquias, a liga "CBLoL Academy" foi criada com a intenção dos times desenvolverem novos atletas.
RIOT GAMES SE MOVIMENTA EM BUSCA DE NOVOS TALENTOS
Em entrevista ao Jornal do Commercio, o Head de League of Legends Esports para as Américas - Carlos Antunes - revelou que a Riot Games irá anunciar novos projetos visando novos talentos da modalidade.
"O CBLOL pretende, em conjunto com os times, estruturar ainda mais este fluxo de identificar novos talentos e dar acesso ao cenário competitivo em 2024, em breve teremos novos projetos para anunciar", contou.
A Riot Games também tem trabalhado apoiando competições associados ao cenário inclusivo, como é o caso da Ignis Academy, que contempla jogadoras mulheres cis ou trans e pessoas não-binárias em início de carreira.
"Nosso fomento mais direto está associado hoje ao cenário inclusivo, com o Ignis Academy - onde incentivamos financeiramente torneio inclusivos de League of Legends - além das qualificatórias para a Ignis Cup, torneio semi-profissional inclusivo com duas edições anuais", ressaltou Antunes.
"Em breve traremos novos projetos para incentivar mais o cenário Tier 3 em todo o Brasil", completou.