O técnico Renan Dal Zotto não comanda mais a seleção masculina de vôlei masculino. Ele pediu demissão neste domingo (8), após a vitória do Brasil contra a Itália, no Pré-Olímpico de Vôlei, no Rio de Janeiro. O Brasil venceu por 3x2, garantindo a vaga nas Olimpíadas de Paris, no ano que vem.
Ele pediu demissão ainda na quadra. O trabalho de Renan Dal Zotto vinha sendo bem contestado por conta dos resultados recentes. O Brasil ficou fora do pódio nas Olimpíadas de Tóquio e perdeu o Sul-Americano de vôlei pela primeira vez na história.
Por conta disso, era fundamental se classificar para as Olimpíadas para evitar um vexame maior. Renan Dal Zotto, contudo, preferiu abrir mão do cargo.
Pré-olímpico de vôlei
O Brasil sofreu para se classificar para as Olimpíadas. Além de vencer República Tcheca e Ucrânia com sofrimento, ainda perdeu para a Alemanha.
Com a Alemanha, líder disparada, já classificada, o Brasil, 2° lugar com 13 pontos precisava vencer os italianos de todo jeito para garantir vaga nos Jogos, o que ocorreu.
No entanto, mesmo que perdesse, o Brasil não estaria completamente fora. A competição será formada por 12 equipes: As seis classificadas pelo Pré-Olímpico, a anfitriã França e mais 5 equipes que garantem vaga através de dois critérios:
O primeiro prioriza um país que pertença a um continente ainda sem vaga garantida na competição, enquanto o segundo critério garante 4 vagas para os países melhores colocados no Ranking da FIVB (Federação Internacional de Voleibol), que não se classificaram.
A última atualização do ranking será após a Liga da Nações do próximo ano.
Em 5° lugar, é improvável que o Brasil não se classificasse caso perdesse para a Itália, que, por exemplo, seria uma da seleções à frente do Brasil no ranking que já teria vaga garantida.