Que a Mercedes não tem um carro ideal para brigar por vitórias e com bastante dificuldade em atingir altas velocidades em retas não é novidade para ninguém.
No entanto, o que não se esperava é que a equipe alemã voltasse ao patamar visto na temporada, 2022, onde demonstrou dificuldades até mesmo para conseguir avançar ao Q3.
Pois bem, o GP do Azerbaijão de 2023, com vários seguimentos de reta extensos, sobretudo a reta principal, maior reta de todos os circuitos da Fórmula 1, escancarou a deficiência do carro.
MERCEDES COME POEIRA, HAMILTON SE ARRASTA E RUSSELL FICA FORA DO Q3
Já tendo um mal desempenho no Treino Livre 1, embora mascarado pelo uso de apenas pneus médios, a Mercedes teve muitas dificuldades no Q2.
Lewis Hamilton terminou apenas na 10ª posição com o tempo de 1:41.650, oito décimos atrás de Max Verstappen, da Red Bull, que cravou 1:40.822.
Acabou sobrando para o George Russell, com 1:41.654 e que acabou na 11ª posição, fora do Q3 e seu pior resultado de classificação desde que chegou à equipe.
HAMILTON SE RECUPERA E GARANTE 5° LUGAR NO Q3
No Q3, Hamilton conseguiu se recuperar, melhorou o desempenho do carro e conseguiu um 5° lugar, resultado excelente se pensar que ficou por 4 milésimos de segundo de ficar fora do Q3.
GRID DE LARGADA DO GP DO AZERBAIJÃO
- Charles Leclerc (Ferrari)
- Max Verstappen (Red Bull)
- Sergio Pérez (Red Bull)
- Carlos Sainz (Ferrari)
- Lewis Hamilton (Mercedes)
- Fernando Alonso (Aston Martin)
- Lando Norris (McLaren)
- Yuki Tsunoda (AlphaTauri)
- Lance Stroll (Aston Martin)
- Oscar Piastri (McLaren)
- George Russell (Mercedes)
- Esteban Ocon (Alpine)
- Alexander Albon (Williams)
- Valtteri Bottas (Alfa Romeo)
- Logan Sargeant (Williams)
- Guanyu Zhou (Alfa Romeo)
- Nico Hulkenberg (Haas)
- Kevin Magnusssen (Haas)
- Pierre Gasly (Alpine)
- Nyck de Vries (AlphaTauri)