Com números cada vez mais devastadores no Brasil, o novo coronavírus atingiu a triste marca de 99.572 vidas levadas pela doença nesta sexta-feira (7). Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS) mostram também que 2.962.442 já foram infectadas pela covid-19. Mesmo sendo considerada a epidemia do século XX, o HIV e as doenças associadas à Aids demoraram pouco mais de 9 anos para chegar a marca que o coronavírus registrou em menos de cinco meses. Neste sábado (8), a covid-19 deve chegar a 100 mil mortes e 3 milhões de diagnósticos positivos.
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Com a primeira morte sendo confirmada pelo MS no dia 17 de março, a covid-19 tem mantido uma média superior a 1 mil mortes diárias. Segundo o DataSUS, sistema de vigilância em saúde do governo federal, entre 1996 e 2018 o HIV matou de 270.591 brasileiros, mas a marca de 100 mil óbitos demorou quase uma década para ser registrada.
Somente um país do mundo tem números maiores que o do Brasil na pandemia do coronavírus: os Estados Unidos. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), 4.858.596 pessoas foram infectadas em solo americano (56.105 a mais do que esta quinta, 6) e 158.887 morreram (1.256 óbitos a mais em 24h).
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Outra doença que causa medo nos brasileiros, a dengue, em 23 anos matou 6.984 pessoas. No pior ano, a dengue levou 782 vidas. Nas últimas 24 horas, no Brasil, foram somados ao número total 1.079 óbitos e 50.230 novos casos. No mesmo período usado para comparar a dengue, de 1996 a 2018, a malária causou 2.342 falecimentos.
Há 102 anos, desde a gripe espanhola, o Brasil não perdia tantas vidas em uma velocidade tão alta. No atual ritmo de mortes, o total atingido pela tuberculose deve ser ultrapassadas durante a próxima semana.
A tuberculose foi a causa de mortes de 104.268 pessoas em território brasileiro entre 1996 e 2018, de acordo com a plataforma DataSUS. Somente em 2017, depois de 22 anos a doença atingiu a mesma marca de falecimentos da covid-19.
Nesta sexta-feira, Pernambuco confirmou mais 1.477 casos nas últimas 24 horas. Segundo o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), agora são 102.872 diagnósticos positivos para a doença. Além disso, foram confirmados mais 39 óbitos, agora, o estado totaliza 6.867 vidas perdidas desde o início da pandemia.