Pai de Lázaro Barbosa, serial killer do DF, defende que o filho se entregue e se diz disposto a apoiá-lo
"Se ele vier chorando, pedindo desculpa, pedindo perdão e tudo, o papai está com o mesmo coração para abraçar, para dar todo apoio. Mas com arrependimento (do filho) dentro do coração. Mas com esses tipos de coisa, eu fico assombrado", disse o pai de Lázaro
O pai de Lázaro Barbosa, Edenaldo Barbosa, afirmou na noite desta segunda-feira (21) que teme pela integridade física do filho, de 32 anos. Em entrevista concedida ao programa Brasil Urgente, da Band, ele destacou que tem medo do que o filho pode fazer, mas que está disposto a apoiá-lo. Suspeito de assassinar quatro pessoas da mesma família em Ceilândia (DF) e manter um pai, mãe e filha reféns, em Edilândia (GO), o "serial killer do DF" está desaparecido há 13 dias.
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"Se ele vier chorando, pedindo desculpa, pedindo perdão e tudo, o papai está com o mesmo coração para abraçar, para dar todo apoio. Mas com arrependimento (do filho) dentro do coração. Mas com esses tipos de coisa, eu fico assombrado, porque eu sou doente. Eu tenho AVC, tenho infarto do coração", afirmou. O pai pediu também para que ele se entregue.
Edenaldo passou pela casa em que morava para dar alimento aos animais de estimação. Ele está hospedado em outro local (não divulgado) com proteção integral da polícia.
O pai do suspeito declarou não ter medo do filho, mas das 'barbaridades' que ele pode cometer. "Eu não tenho medo do Lázaro, eu tenho medo das barbaridades que ele vem aprontando. É isso que me dá medo [...] Medo dele atacar eu não tenho, porque eu sei que ele não vem, mas se ele vier, como aconteceram esses crimes, você acha o quê? Eu tenho medo, sim!".
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Perguntado se acredita na possibilidade de o filho ser assassinado durante as buscas, o homem falou que não descarta. "No meio de uma guerra, no meio de tudo isso, eu não duvido". Mesmo acreditando que Lázaro realmente cometeu os crimes apresentados, ele disse que quer tudo de bom para o seu filho, "só que, morte não!".
Segundo informações preliminares, Lázaro poderia ter voltado a Girassol, povoado de Cocalzinho de Goiás, para ver o pai. Edenaldo, porém, saiu de casa.