Os funcionários do metrô de São Paulo realizam nesta terça-feira (17) uma assembleia para decidir sobre a possibilidade de greve a partir desta quarta-feira (18). A paralisação já foi aprovada pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias na última assembleia, no dia 12 de maio, mas contou com o agendamento de uma nova assembleia hoje para a deflagração do movimento paredista.
Após assembleia realizada na noite desta terça-feira, os metroviários decidiram adiar a greve para 25/5.
"Nova assembleia será realizada em 24/5, no mesmo dia em que haverá audiência de conciliação no TRT-SP", informa o sindicato.
As principais reivindicações são o reajuste salarial, contratação de mais funcionários e a isonomia salarial, que garante a remuneração igual para os trabalhadores que exercem as mesmas funções.
Linhas que podem ser afetadas:
No caso de São Paulo, o movimento paredista tem um particularidade, já que uma paralisação afetaria apenas as 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.
As outras linhas em São Paulo são operadas pela iniciativa privada, ou seja, não têm relação com o governo.
Greve no metrô do Recife
Na Região Metropolitana do Recife, os metroviários já decretaram estado de greve na última assembleia realizada. A principal reivindicação dos trabalhadores, no caso do Recife, são garantias em função da proposta, anunciada pelo governo do Estado de estatização do metrô para em seguida concedê-lo à iniciativa privada.