No fim da tarde desta sexta-feira (18), a Polícia Rodoviária Federal atualizou o quadro de manifestações em rodovias do País. Segundo balanço da PRF, até as 17h, apenas quatros pontos de bloqueios eram registrados em todo o País. Ao todo, 1.158 manifestações foram desfeitas.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro voltaram a fechar rodovias brasileiras nesta sexta-feira (18). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) havia informado no início da tarde haver seis pontos de bloqueios. Rondônia era o estado com mais estradas bloqueadas.
No fim da tarde, o cenário mudou. Segundo a PRF, haviam apenas quatro pontos de bloqueios pelo País:
- Porto Velho - RO
- Presidente Médici - RO
- Caruaru - PE
- Lucas do Rio Verde - MT
PROTESTO EM PERNAMBUCO ERA POR CONTA DE FALTA DE ÁGUA:
De acordo com a PRF, a manifestação registrada em Pernambuco, no km 134 da BR-232, reuniu cerca de 250 moradores do Residencial Alto do Moura.
Eles informaram que foi suspenso o abastecimento de água no condomínio. Os manifestantes reivindicavam a presença da Compesa, cuja equipe chegou ao local para negociação com moradores.
Atendidos os pedidos, o trânsito foi liberado, mas segue lento em razão do acumulo de veículos. O fluxo segue ainda em meia pista porque ainda existe material queimado na via. Corpo de Bombeiros foi acionado para rescaldo.
CONFIRMADA NOVA GREVE DOS CAMINHONEIROS?
GREVE DOS CAMINHONEIROS HOJE (18)?
Durante a primeira semana de novembro, os apoiadores bolsonaristas bloquearam em média mais de mil trechos de rodovias federais e estaduais.
As manifestações são contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os manifestantes pedem que haja uma "intervenção federal" para impedir a posse do petista. Também tem sido comum que bolsonaristas façam protestos na entrada de comandos militares.
Sobre informações que circulam em redes sociais sobre uma suposta greve dos caminhoneiros, o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotivos (Abrava), Wallace Landim (conhecido como Chorão), declarou ao Estadão que a categoria não apoia os bloqueios.
Segundo Chorão, os atos são planejados por uma pequena parcela de caminhoneiros e não há previsão de greve.
"Não é um movimento dos caminhoneiros, é uma ala extremista (...) está sendo cometido um crime", afirmou.
Apesar dos protestos contarem com a participação de caminhoneiros, não haverá greve da categoria.