Golpe Militar de 1964

GOLPE DE 1964: EXÉRCITO ameaça PUNIR quem comemorar aniversário do GOLPE MILITAR

Exército punirá militares que comemorarem o dia do aniversário do golpe militar, e governo decide ignorar a data

Cadastrado por

Natália Melo

Publicado em 31/03/2023 às 9:10
General Tomás Paiva, tenente do exército, afirma que punirá militares que celebrem o Golpe Militar de 1964 - Divulgação/Exército

Hoje, sexta-feira, dia 31 de março, completam 59 anos desde que o Brasil sofreu um golpe militar, em que foi instaurada uma ditadura que matou milhões de pessoas.

Ontem, o general Tomás Paiva, tenente do exército, afirmou que vai punir os militares que se propuserem a comemorar no aniversário do golpe que destruiu famílias que procuram respostas até hoje.

Segundo a Folha, a informação foi passada aos oficiais-generais, mas estão todos receosos que os militares ativos participem de eventos realizados pelos militares da reserva.

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Militares da Reserva comemoram o aniversário do Golpe de 1964 no Clube Militar

Hoje, no Clube Militar do Rio de Janeiro, diversos militares da reserva estão promovendo um almoço em celebração ao aniversário do golpe militar de 1964, e há diversos posts no site do clube e na Defesanet divulgando o evento.

A participação dos militares ativos nesses eventos acontecem com frequência, mas os que participarem deste almoço serão punidos.

Ministério da defesa decide ignorar a data

Para evitar crises com militares e com o governo do presidente Lula (PT), o Ministério da Defesa resolveu ignorar completamente a data. Não enviarão qualquer comunicado sobre o dia.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou a data nos quatro anos de seu mandato, alegando que a ditadura militar “salvou” a democracia e “pacificou” o país.

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Outras pastas do governo atual, como o Ministério dos Direitos Humanos, também resolveram ignorar a data.

Porém, nos últimos dias, o ministério organizou a “Semana do Nunca Mais”, onde uma série de propostas para obter verdades e combater injustiças do período da ditadura foram postas em prática.

Um exemplo foi a Comissão da Anistia, que ocorreu ontem, quando pedidos de indenização negados pelo governo Bolsonaro em julgamentos injustos foram revertidos.

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