Da Estadão Conteúdo
A advogada mineira Edilene Lobo, que atuou na defesa da presidente cassada Dilma Rousseff (PT), será a nova ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A indicação para a Corte Eleitoral é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O anúncio da escolha de Edilene foi feito ontem pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, antes do início do julgamento da ação que defende a inelegibilidade por oito anos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"O presidente da República acabou de nomear a advogada Edilene Lobo como ministra substituta da Corte do TSE", declarou Moraes, dando início à sessão de julgamento.
A advogada defendeu Dilma em 2018, durante a campanha da petista ao Senado por Minas Gerais. A vaga no TSE foi aberta no fim do mês passado, quando o então ministro substituto André Ramos Tavares tomou posse como ministro efetivo da Corte.
Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) escolheu três nomes para preencher a vaga de ministro substituto do TSE. Além de Edilene, as advogadas Daniela Borges e Marilda Silveira também integraram a lista, que foi enviada a Lula.