Pingo: a raposa que não sobreviveria fora do Parque de Dois Irmãos

Pingo tem um defeito de nascença na pata dianteira que impossibilitaria a vida na natureza
AMANDA RAINHERI
Publicado em 14/05/2017 às 13:30
Foto: Foto: Ricardo Labastier/ JC Imagem


Assim como Leo, o leão, não pode retornar à natureza por ter tido as unhas arrancadas enquanto vivia no circo, a raposa Pingo, é um exemplo de animal que não teria expectativa de vida fora do Parque de Dois Unidos.  

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O animal, que chegou ao zoo após apreensão da Polícia Ambiental, tem um defeito de nascença na pata esquerda dianteira e não conseguiria ter uma vida normal. "Ele foi tratado, os veterinários do parque colocaram um pino na pata e melhorou a postura, mas mesmo assim se identificou que esse animal não teria condições de sobreviver na natureza", esclarece o gestor do Dois Irmãos, George do Rêgo Barros. 

CONSCIENTIZAÇÃO

Para ele, Pingo é um exemplo para conscientização ambiental dos visitantes. "Serve para explicar às pessoas que há animais que estão no zoológico em decorrência do tráfico de animais, maus-tratos ou porque vieram para receber algum cuidado e não tiveram condições de voltar para seu ambiente natural", argumenta.  

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