Cerca de 2.400 pessoas morreram vítimas do surto de ebola que atinge a África Ocidental desde março, de acordo com dado divulgado na última sexta-feira (12) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O vírus altamente letal continua a se espalhar pelo continente e o medo de que a doença chegue a outras partes do mundo é grande. Inserido no conteúdo programático do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o conhecimento sobre endemias, epidemias e pandemias pode ser cobrado na prova de ciências humanas e suas tecnologias da avaliação e os feras têm que estar antenados em tudo o que diz respeito aos temas.
O professor de biologia do Colégio Santa Maria Kilder Alves explica que dentro desses assuntos muitos outros podem aparecer relacionados no Enem. “Surgimento, disseminação e consequências trazidas por uma doença causada pelo ebola estão ligados não somente às ciências biológicas, mas também à economia, à política e à sociologia. A enfermidade surgiu em meio a um bolsão de miséria e cresce com facilidade porque, entre outros motivos, a saúde pública do local não tem infraestrutura para controlá-la”, explicou.
O ebola foi descoberto em 1976 e, até o início deste ano, a maior parte dos casos era endêmica, registrados em comunidades isoladas da África. Desde março, entretanto, uma epidemia está ocorrendo, possibilitada pelas facilidades do mundo moderno e por costumes locais. “Hoje a locomoção terrestre, marítima e aérea é feita de maneira muito mais fácil, por isso um vírus pode circular livremente por vários locais em dias ou semanas. Além disso, algumas aldeias africanas ainda têm o costume de ter contato muito próximo com as pessoas mortas, até mesmo lavando seus corpos antes do sepultamento”, afirmou Kilder Alves.
Veja abaixo algumas dicas do professor Kilder Alves para os alunos que farão o Enem:
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