Docentes da UFPE não aprovam greve da categoria

Reunião aconteceu durante uma assembleia no câmpus Recife
Do JC Online
Publicado em 25/05/2015 às 11:35
Reunião aconteceu durante uma assembleia no câmpus Recife Foto: Foto: Margarida Azevedo/ JC


Os docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) não aprovaram a deflagração da greve da categoria. A votação realizada durante assembleia nesta segunda-feira (25) teve 272 votos contra a paralisação e 82 votos a favor, além de 28 abstenções. A reunião aconteceu durante uma assembleia no auditório do Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), no câmpus Recife da instituição de ensino, na Cidade Universitária, Zona Oeste da capital pernambucana. Caso tivesse sido aprovada, a paralisação começaria na quinta-feira (28).

 

De acordo com o regimento da Associação de Docentes da UFPE (Adufepe), para que a greve fosse deflagrada, era necessário que 10% dos associados (o que corresponde a 237 professores) participassem da assembleia. Destes, a maioria precisa ser favorável à paralisação das atividades. Durante a última semana, a Adufepe fez mobilizações nos câmpus Recife, Caruaru e Vitória para divulgar a pauta do sindicato. 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe) vota a deflagração da greve às 14h30, no Espaço de Cultura e Lazer Arthur Lapa, em Dois Irmãos, Zona Norte do Recife.

Condições de trabalho e reestruturação da carreira estão entre as reivindicações dos docentes federais. A categoria defende ainda o caráter público da universidade, além da autonomia, valorização salarial de ativos e aposentados e retomada de negociações com o governo. Além disso, pedem a reversão dos cortes no orçamento e ampliação de investimento nas instituições.

Anunciado na última sexta-feira (22), o corte do orçamento do Ministério da Educação foi de R$ 9,423 bilhões. Na ocasião, o Ministério do Planejamento informou que o orçamento continuará com valor acima do mínimo estabelecido pela Constituição, de R$ 15,1 bilhões. 

Durante uma reunião das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), 25 das 43 seções do Sindicato Nacional (Andes-SN) foram favoráveis à deflagração da greve. A Universidade Federal Fluminense (UFF) e a federal do Pará (UFPA) já aprovaram o início da greve.

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