Em um mercado que procura cada vez mais por profissionais especializados e que ofereçam, além de uma bagagem acadêmica, a habilidade de trabalho em equipe, quem busca instituições que prezam pelo ensino científico aliado a estratégias de estímulo ao trabalho em grupo dá um passo à frente.
A psicóloga Renata Teti percebeu essa variação do mercado: se especializou e foi atrás de um degrau a mais, o mestrado. Nas buscas por instituições que desenvolvessem essas habilidades, foi no mestrado profissional da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) que ela conseguiu não só acrescentar uma titulação ao seu currículo, mas conciliar estudos com o que via no cotidiano profissional.
“Quando estava procurando, observei como eu era como profissional e o que estava buscando para mim. Eu tinha entrado na parte da prática e me debrucei tanto sobre isso que não faria sentido voltar à academia novamente”, explica Renata que, por já estar inserida no mercado, aliou suas expectativas práticas com a teoria. “Aqui o mestrado é profissional e além de se encaixar na minha agenda, me permitia trazer coisas da prática. Para mim, isso fez muito mais sentido, porque pareceu uma continuidade entre o que eu fazia e o que eu estudava”, complementa.
Renata optou pelo mestrado profissional para aliar a prática profissional à teoria. E é exatamente isso que os interessados nos mestrados profissionais da FPS podem esperar: uma formação que alia metodologia ativa com aprendizado baseado em problemas, em uma estrutura totalmente equipada e com um corpo docente que acompanha essa demanda.
“Nossa pós-graduação stricto sensu é formada por dois mestrados profissionais, voltados para quem quer desenvolver um produto ou estudo que tenha um impacto direto e modifique o ambiente de trabalho”, explica o coordenador do mestrado em Educação para o Ensino na Área de Saúde, José Roberto da Silva Júnior.
Hoje, a pós-graduação da FPS atende não só pernambucanos, pois recebe estudantes de todo o Nordeste. São dois programas: o Mestrado Profissional em Educação para o Ensino na Área de Saúde e o Mestrado Profissional em Psicologia da Saúde, área em ascensão no Brasil e que a FPS oferece de forma pioneira na região.
“A Psicologia da Saúde é uma área relativamente nova no Brasil, reconhecida como especialidade apenas em 2016, que foi o ano que nosso programa começou. Com o mestrado, trabalhamos temáticas discutidas em todo o mundo, trazendo essa relação com outras instituições, nacionais e internacionais. Abrimos turmas anualmente para o mestrado de Psicologia da Saúde. Atualmente, estamos selecionando para nossa quarta turma”, explica o coordenador Leopoldo Barbosa.
O mestrado em Psicologia da Saúde contempla uma área em ascensão e, por ser profissional, tem uma atuação diretamente ligada aos impactos na carreira. Isso possibilita o uso de tecnologias e intervenções transformadoras, a partir de uma metodologia focada na resolução de problemas e possibilitando também novas propostas de atuação dos profissionais.
“Nossa metodologia, utilizada não só nos cursos de mestrado, mas em todas as graduações, é extremamente moderna e focada nas metodologias ativas de ensino e, principalmente, no que a gente chama de ABP, que é o Aprendizado Baseado em Problemas. Esses formatos são utilizados por Havard, por exemplo, e mostram um nível de fixação do conhecimento muito maior em relação às metodologias tradicionais”, analisa José Roberto.
Já no Mestrado Profissional em Educação para o Ensino na Área de Saúde, os estudantes obtêm uma formação para produzir conhecimento acadêmico e profissional através de situações relacionadas à educação e à prática do ensino na saúde, tendo também em sua interface os diversos ambientes de serviço da área.
“Desde o início temos um corpo docente bem estável e que tem experiência nesse campo. Além disso, temos buscado participar de eventos nacionais e internacionais para trazer o que há de mais moderno na área de ensino em saúde”, destaca o coordenador.
Os mestrados oferecem um ambiente virtual que serve de apoio ao estudante e que o mantém em contato regular com os orientadores, dá acesso ao acervo de mídias, aos laboratórios. “Utilizamos tecnologia para o ensino e também temos desenvolvido projetos que estudam o impacto dessas práticas na docência e como elas podem ser utilizadas em prol da educação profissional em saúde”, complementa.
Na pós da FPS, os estudantes conseguem cumprir os créditos no primeiro ano; por ser um mestrado voltado para a prática, as aulas acontecem às sextas (noite) e sábados (manhã e tarde). Já no segundo ano, o estudante vai elaborar a dissertação ou o produto educacional de uma maneira mais orientada com o professor. Esse formato busca atender ao perfil dos estudantes - em sua maioria, pessoas que trabalham e precisam conciliar carreira e estudos.
Foi o caso de Renata que, além de ter concluído o mestrado, hoje volta à FPS como tutora, fazendo parte do quadro de egressos da instituição. A faculdade tem o Programa de Acompanhamento do Egresso, que observa a trajetória acadêmica e estabelece uma parceria desde o ingresso no curso até a chegada ao mercado de trabalho.
“Depois que entrei na FPS, vi essa metodologia diferente e foi um encantamento e um estranhamento, ao mesmo tempo. Mas é um estranhamento que nos permite olhar de forma diferente para aquilo que a gente está vivenciando. Constrói nossa habilidade para lidar com o outro, que tem tantas experiências diferentes, e ouvir as pessoas é muito importante. Hoje volto à FPS como tutora e poder passar por tudo isso é muito gratificante”, celebra Renata.