Os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) declararam greve nesta terça-feira (26) e nessa quarta-feira (27). O estopim para a paralisação, que acontece em todo o país, é a PEC Emergencial que faz parte do Plano Mais Brasil, apresentado pelo governo Bolsonaro no dia 5 de novembro, que reduzirá as despesas obrigatórias em R$ 12,75 bilhões.
Além disso, por meio de comunicado oficial, o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Pernambuco (Sintufepe) também atribui a interrupção dos serviços ao programa Future-se, que, segundo a classe "vende as universidades federais".
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Durante os dias de mobilização, os servidores em greve promoverão atividades promovidas como panfletagem, audiência com o reitor da UFPE, Alfredo Gomes, atos em frente à reitoria e mesas redondas de conversa.
A assessoria da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) garantiu que as aulas e o funcionamento geral do campus está mantido apesar da greve. Já a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) afirmou não suspender as "aulas em situações como essa", mas disse que "algumas aulas poderão ser afetadas por causa da ausência de funcionários".