O Movimento Ocupe Estelita voltou às ruas da capital, na noite desta quinta-feira (1º), para exigir a anulação de todos os protocolos do projeto Novo Recife. Pela manhã, a reivindicação foi oficializada, por meio de documento entregue na prefeitura. Caso a resposta seja negativa, o movimento promete se manter mobilizado em busca de resultados concretos.
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A manifestação seguiu até aproximadamente as 20h30, quando o grupo chegou à sede da prefeitura. O prédio, situado no Bairro do Recife, foi isolado pela polícia. Perto do final do ato, um policial militar disparou um tiro de bala de borracha contra uma manifestante, deixando-a ferida sem gravidade no ombro.
“Uma vez que a Justiça Federal detectou fraude no processo de aquisição do terreno – fato que o movimento denuncia há três anos – não tem porque dar continuidade a esse processo”, defende o estudante de jornalismo Pethrus Cavalcanti, 23, membro de comissão de comunicação do movimento. “Não basta adiar a reunião do CDU, é preciso anular os protocolos”.
O estudante de história Luciano Abreu, 32, disse participar do ato “para que o Estelita se torne, de fato, um espaço público”.
O grupo se concentrou na Praça do Derby, área central, e saiu em passeata pouco depois das 18h, fechando duas das principais vias da cidade, a Avenida Agamenon Magalhães e depois a Avenida Conde da Boa Vista, área central, gerando grandes congestionamentos e conflitos.