Mais de 100 toneladas de lixo são encontradas em penitenciárias de Itamaracá

O promotor da Vara de Execuções Penais de Pernambuco falou sobre o condicionamento irregular do lixo
Do JC Online
Publicado em 10/11/2015 às 14:40
O promotor da Vara de Execuções Penais de Pernambuco falou sobre o condicionamento irregular do lixo Foto: Foto cedida pelo promotor Marcellus Ugiette


Uma inspeção extraordinária encontrou mais de 100 toneladas de lixo nas penitenciárias Agroindustrial São João (APAE) e Barreto Campelo, ambas em Itamaracá, no Litoral Norte de Pernambuco, nessa segunda-feira (10). Marcellus Ugiette, promotor da Vara de Execuções Penais de Pernambuco, denunciou a situação crítica na qual se encontram as penitenciárias. 

Em entrevista exclusiva à Rádio Jornal, o promotor falou sobre o acondicionamento irregular do lixo que, além dos problemas de saúde, pode causar um desastre ambiental na Ilha de Itamaracá. "Foram encontrados tapurus e baratas nas celas, que podem causar doenças nos detentos, além de risco de infestação na Ilha como risco de contaminação do solo e da água da cidade", disse. 

Marcellus Ugiette afirma ainda que a prefeitura da cidade não tem tomado as providências cabíveis e que vai entrar com processo contra a gestão municipal de Paulo Batista (PTB).

O secretário de Infraestrutura de Itamaracá, João Batista, afirmou que o atraso no recolhimento no lixo aconteceu por causa dos últimos feriados. Ainda segundo o secretário, nos próximos dias o problema deve começar a ser resolvido e que é preciso, apenas, ter um pouco de paciência.

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