Peixamento em Petrolina marca 515 anos de descoberta do São Francisco

Um peixamento simbólico com espécies nativas em Petrolina, no Sertão do Estado, na terça-feira (4), vai marcar os 515 anos de descoberta do rio São Francisco, feito atribuído aos navegadores Américo Vespúcio, genovês, e André Gonçalves, português, em 1501.

A iniciativa da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) vai soltar 40 mil alevinos de piau e curimatã produzidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro, na zona rural da cidade.

RIO SÃO FRANCISCO

O berço do São Francisco fica na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Ele percorre cerca de 2.800 quilômetros, passando por cinco estados: além de Minas Gerais, o rio banha as terras de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe, até desaguar no Oceano Atlântico. 

Todo o vale sanfranciscano ocupa uma área aproximada de 620 mil quilômetros quadrados, incluindo 505 municípios, com uma população de cerca de 18,2 milhões de pessoas. 

O Velho Chico banha Pernambuco pela margem esquerda, desde Petrolina até Jatobá e Taracatu, onde o rio Moxotó separa o estado do de Alagoas, região de influência da barragem de Itaparica. Sua extensão no estado é de cerca de 472 km. 

Recomposição da ictiofauna 

Por meio de sete Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura em quatro estados, a Codevasf atua na preservação da ictiofauna das bacias hidrográficas e na revitalização, por meio de peixamentos e pesquisas aplicadas. 

Mais de 134 milhões de peixes já foram produzidos para a recomposição e manutenção da ictiofauna com espécies nativas do São Francisco e espécies não nativas destinadas ao apoio da piscicultura na bacia.