Produtos artesanais confeccionados por reeducandos do sistema prisional de Pernambuco estão à venda no Paço Alfândega, localizado no Bairro do Recife, e na Casa da Cultura, situada no bairro de São José, área central da capital pernambucana. São cerca de cem presos que fabricam as peças enquanto cumprem penas em regime fechado ou semiaberto.
Entre os artigos mais procurados estão pinturas em telas, casas de boneca em madeira, banco-baú e jogos de xadrez. Os produtos podem ser comprados no Paço Sustentável (no Paço do Frevo) e na Loja Expressão (Casa da Cultura). Os valores vão até R$ 300.
A ação faz parte do incentivo à profissionalização, realizada pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). As quatro atendentes das duas lojas também são reeducandas. O prédio da Casa da Cultura foi inicialmente uma cadeia pública.
Aline de Oliveira Silva, 26 anos, é uma delas. "Gosto quando chega um cliente e informo que os trabalhos são todos feitos por reeducandos. Isso mostra que pode haver mudança, ressocialização”, diz Aline, que há um ano está no regime aberto.