Blitz interdita balanças de pesagem de bagagem no Aeroporto do Recife

O objetivo da blitz é verificar se as companhias aéreas estão aplicando a decisão da ANAC de respeitar a cobrança das bagagens em voos
JC Online
Publicado em 27/07/2018 às 12:04
O objetivo da blitz é verificar se as companhias aéreas estão aplicando a decisão da ANAC de respeitar a cobrança das bagagens em voos Foto: Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem


Três balanças de pesagem de bagagem foram interditadas e cinco foram reprovadas na manhã desta sexta-feira (27), no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na zona sul do Recife, durante blitz nacional de fiscalização do serviço aéreo. A ação é uma parceria entre a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Pernambuco com o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (PROCON) de Recife e Pernambuco, além do Instituto de Pesos e Medidas (IPEM), Defensoria Pública e Ministério Público. 

O objetivo da operação é verificar se as companhias aéreas estão aplicando a resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) se a cobrança das bagagens em voos nacionais e internacionais estão sendo respeitadas, além de outros direitos do consumidor.  

“O consumidor não está sendo beneficiado conforme se prometia”, afirmou o Secretário de Defesa do Consumidor da OAB, que está acompanhando a fiscalização no aeroporto. “O que se está verificando é um aumento de lucros das companhias aéreas e nenhum benefício por parte do passageiro”, finalizou.   

A diretora técnica do IPEM, Ana Carla, alertou que os passageiros devem verificar se o visor onde indica o peso da bagagem está zerado. “Alguns já estão mostrando 0,2, 0.3 e isso vai mostrar uma diferença no peso da mala, eles (companhia aérea) têm que chamar uma oficina para fazer o conserto da balança”, informou. Após o conserto, o IPEM deverá realizar uma nova fiscalização para saber se foi feito o reparo.  

Passageiros

Segundo os passageiros, o preço das bagagens é abusivos e é possível perceber a insatisfação dos clientes das companhias aéreas em todos os aeroportos do país.  

Atualmente, o passageiro paga por franquias de bagagem despachada mesmo sem utilizar. A última proposta feita pela ANAC foi o desajuste da franquia da bagagem despachada e o aumento da franquia mínima da bagagem de mão.  

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