Terreiros fazem ato em frente ao MPPE em favor ao sacrifício de animais em cultos

O recurso está sendo julgado no STF, que poderá proibir a morte de animais durante os cultos religiosos. O movimento entregou um documento ao MPPE alegando que o sacrifício do animal alimenta a comunidade
JC Online
Publicado em 09/08/2018 às 16:14
Foto: Foto: Marcelo Aprígio


Representantes das comunidades religiosas de matriz africana se concentraram em frente ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife, nesta quinta-feira (9). Eles agem em defesa da liberdade religiosa. O recurso que está na agenda do Supremo Tribunal Federal (STF) para ser julgado nesta tarde, pode impedir o sacrifício de animais em cultos das religiões africanas.

“Esse estado é laico. Como pode ser retirado das matrizes africanas o direito mais sagrado que elas têm?”, indagou Mãe Elza, coordenadora do movimento Rede Articulação Caminhada dos Terreiros de Pernambuco (Rede ACTP).

Por meio de nota, a assessoria do Ministério Público esclarece que “foi entregue ao MPPE um documento onde, em resumo, eles alegam que a tradição de matar animais em terreiro é para alimentar a comunidade, sob a crença de que o alimento é um ato simbólico e renovador, concebendo o corpo do animal servido com parte do sagrado”.

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