Operação apreende armas e animais em áreas de Mata Atlântica em PE

Participaram da fiscalização o Ministério Público de Pernambuco, Ibama, CPRH, ONG SOS Mata Atlântica, Cipoma e Depoma
JC Online
Publicado em 13/09/2018 às 13:17
Participaram da fiscalização o Ministério Público de Pernambuco, Ibama, CPRH, ONG SOS Mata Atlântica, Cipoma e Depoma Foto: Foto: Felipe Jordão/ JC Imagem


Uma operação de fiscalização ambiental realizada em sete municípios pernambucanos resultou na apreensão de 112 animais silvestres e seis armas de fogo. O balanço da ação foi divulgado nesta quinta-feira (13), pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Quatro equipes, com 15 policiais, participaram da fiscalização.

Intitulada Mata Atlântica em Pé, a operação começou em todo o País na última segunda-feira (10) e durou até essa quarta (12). O intuito da fiscalização foi detectar pontos de desmatamento e adotar medidas cabíveis para a punição dos dos proprietários ou responsáveis pela área.

As cidades inspecionadas foram Canhotinho, Angelim, Abreu e Lima, Quipapá, Amaraji, São João e Jaboatão dos Guararapes. Participaram da ação o Ibama, a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), a Delegacia de Policiamento de Meio Ambiente (Depoma), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), a ONG SOS Mata Atlântica e o MPPE.

O município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, não estava entre as áreas pré-definidas para a fiscalização, mas durante a operação foi recebida pelo MPPE uma denúncia sobre um depósito irregular de carvão. Lá, foram encontrados 7.500 sacos de carvão pronto para o consumo e 64 Metros de Carvão (MDC) que ainda não estavam ensacados. O proprietário do local foi intimado e deve ser multado.

Punição

Em alguns locais vistoriados, houve a fuga dos proprietários ou funcionários que atuavam no local do desmatamento. As punições variam de acordo com o crime praticado. “Em cada município, o promotor ambiental da cidade vai desenvolver seu olhar em função dos resultados obtidos na operação. Há casos de crimes ambientais que o pagamento de multa já resolve. Tudo pode se resolver em uma ação penal ou transação penal, quando há o pagamento de valores ou a entrega de doações”, comenta o coordenador do Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente do MPPE, André Felipe Menezes.

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