Governo de Pernambuco lança campanha de combate ao mosquito da dengue

Ação “Sem mosquito não tem doença” ocupará espaços físicos e virtuais
JC Online
Publicado em 05/09/2019 às 11:53
Ação “Sem mosquito não tem doença” ocupará espaços físicos e virtuais Foto: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem


A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) anunciou a campanha “Sem mosquito não tem doença”, que visa chamar a atenção do público, através de peças informativas, sobre as medidas de controle para evitar o nascimento do inseto Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O público poderá ver a ação de mídia em diversas plataformas como: anúncios em jornais, rádios, televisões e na internet, backbus, panfletos, cartazes, paradas de ônibus, walkmídia e painel em metrô.

“Estamos ocupando espaços físicos e on-line para que públicos diferentes possam ser impactados com a campanha”, pontua o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Zona epidêmica

A motivação para a criação da campanha foi o aumento dos casos das arboviroses, quando comparados os dados com 2018. Regiões do Sertão, principalmente, chegam a apresentar uma variação de 2.000% no número de casos.

De acordo com o Programa de Controle das Arboviroses da SES-PE, o Estado está em zona epidêmica para as arboviroses nos últimos meses.

“Todos os municípios pernambucanos registraram casos de pelo menos uma das arboviroses. Apesar do grande aumento de casos no Sertão, outras áreas, como o Grande Recife e a região da Zona da Mata Sul, no entorno de Palmares, também estão registrando casos acima do que tivemos em 2018. Isso só reforça que o trabalho de controle e combate ao Aedes deve ser feito por todos, do Sertão ao Litoral”, ratifica Claudenice, gerente do Programa de Controle das Arboviroses da SES-PE.

“Precisamos reduzir drasticamente os depósitos que podem se tornar o local ideal para o mosquito depositar seus ovos. Só assim, e com o apoio de todos os pernambucanos, vamos conseguir evitar o adoecimento da nossa população”, afirma André Longo.

Prevenção

O trabalho reforça a importância de manter recipientes com água cobertos ou tampados. Quando não estão em uso, baldes, caixa d’água e garrafas devem ser guardados em local coberto e com a boca para baixo. A campanha lembra, ainda, da atenção que deve ser dada às calhas e lajes, aos vasos de planta e às piscinas, locais que facilmente podem se transformar em criadouros para o mosquito Aedes aegypti. 

“Precisamos criar o hábito de, semanalmente fazer uma vistoria na nossa casa para verificar a presença de criadouros e, encontrando-os, fazer o descarte correto do criadouro. Em caso de dúvida, a população deve procurar a vigilância de seu município para auxiliar nesse trabalho”, reforça o secretário de Saúde.

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