Para identificar os responsáveis pelo despejo de piche no mar e que atingiu praias do litoral pernambucano, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) acordaram uma série de medidas que serão adotadas. Entre elas, está a realização de sobrevoos no litoral com o Corpo de Bombeiros. Além disso, foi solicitado à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e à Suape imagens de satélites da área costeira de norte a sul de Pernambuco.
O objetivo das ações é identificar os prováveis pontos de origens e qual o navio responsável pelo vazamento. Já foram colhidas amostras do óleo nas praias de Tamandaré, no Litoral Sul, e de Piedade, Zona Sul do Recife, pela Capitania dos Portos e enviadas para um laboratório na Paraíba, que identificará o tipo e o provável tempo em que o produto foi jogado.
As manchas começaram a aparecer no último domingo (1°) na praia de Jacumã, na Paraíba. Em Pernambuco, o piche foi visto no na última terça-feira (3) nas praias de Del Chifre, em Olinda, Boa Viagem, Zona Sul do Recife, Piedade, também na Zona Sul, Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana, Cupe e Gamboa, localizadas no município de Ipojuca, Litoral Sul do Estado.
Na madrugada do dia 3 de setembro uma substância escura e oleosa apareceu em praias do litoral de Pernambuco. A CPRH informou que tratava de piche lançado ilegalmente por uma embarcação ainda não identificada.