Temperatura bate recorde em cidades de Pernambuco

Do litoral ao Sertão, cidades pernambucanas registraram as maiores temperaturas desde o início da medição da Apac
JC Online
Publicado em 09/12/2019 às 12:49
Do litoral ao Sertão, cidades pernambucanas registraram as maiores temperaturas desde o início da medição da Apac Foto: Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem


Mesmo antes do verão, que se inicia oficialmente em 22 de dezembro, algumas cidades do Sertão já registraram as mais altas temperaturas desde que a Agência Pernambucana de Águas e Clima começou a medi-las, em março de 2010. Na última semana, foram constatados os valores de 40,7ºC em Floresta; 39,5ºC em Salgueiro, 39,5ºC em Cabrobó, 37,3ºC em Arcoverde. No Agreste, a cidade de Surubim registrou 36º C. Já no Grande Recife, o recorde ficou por conta de São Lourenço da Mata, com 35ºC.

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No Sertão de Pernambuco, as temperaturas máximas ocorrem nos meses de novembro e dezembro, por anteceder o período chuvoso, que inicia em janeiro e vai até abril. “Em novembro, o tempo é mais aberto, com céu claro. Mas a partir de dezembro a quantidade de nuvens começa a aumentar, e os índices de umidade também. Assim, o tempo se torna mais nublado e a temperatura tende a cair”, explicou Roni Guedes, meteorologista da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

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Especiais sobre o clima

Em novembro, o Jornal do Commercio publicou uma série de reportagens especiais sobre o clima no semiário nordestino, as dificuldades a serem superadas e os exemplos da boa convivência com a seca.

O semiárido do futuro pode estar nascendo num projeto instalado no Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta), uma escola de ensino técnico em Ibimirim, a 339 km do Recife. Lá, numa área de pouco mais de 24 metros quadrados, foi instalada uma unidade do projeto Ecolume que, anualmente, consegue produzir 192 quilos de peixe, 730 ovos de galinha, 816 unidades de vegetais, 200 mudas nativas e 4,8 mil quilowatts-hora (kWh) de energia. E isso ocorre usando a água da chuva acumulada numa cisterna.

No quadrado de 24 metros quadrados somente as aves ficam em contato com o solo, mas à sombra, porque acima do galinheiro estão os canos, nos quais os vegetais são cultivados e, em cima deles, as placas fotovoltaicas. Depois de circular por todo o sistema, o líquido é depositado numa caixa d’água em que são cultivados os peixes. E a matéria orgânica (fezes) dos peixes vai para um minhocário, servindo, posteriormente, de alimento para as aves. “Aqui, não sobra nada. Não há lixo. Os vegetais sem condições de serem consumidos são oferecidos aos animais”, conta o coordenador de Inovação Tecnológica do Serta, Sebastião Alves dos Santos, também professor de agroecologia, biólogo e inventor.

Casa Saudável

O programa Casa Saudável da TV Jc conversa, nesta segunda-feira (9), com as dermatologistas Deborah Castro e Vanessa Nóbrega sobre os riscos da exposição inadequada ao sol, que está mesmo mais forte e, por isso, precisamos de proteção intensa contra a desidratação, o cansaço, as queimaduras e o câncer de pele. Confira:

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