Veja as luzes do Galo Gigante, do Carnaval do Recife

O Galo Gigante da Ponte Duarte Coelho, no Centro do Recife, está previsto para subir nesta sexta-feira (20). Mas já é possível ver como ele será quando estiver de pé. A principal atração com certeza são as luzes que a escultura terá em 2020. O maior bloco de Carnaval do mundo sai neste Sábado de Zé Pereira (22).

“A gente já tinha colocado iluminação externa, com refletor nele. Mas ele iluminado a partir dele mesmo, é a primeira vez”, contou. É assim, brilhando, que a alegoria vai acordar os recifenses. Desde cedo ela deverá estar acesa, ele disse.

A parte elétrica não deverá ser problema durante os possíveis dias chuvosos do Carnaval. “Esses equipamentos são feitos para funcionar externamente. Mesmo com sol e chuva ele pode funcionar.”

Visual aprovado

A Ponte Duarte Coelho, onde está sendo montada a estátua, teve o trânsito fechado para veículos, mas o fluxo de pessoas estava intenso nesta tarde da quinta. O céu nublado não afastou os encantados com o Gigante. Mesmo quando começou a chover, quem passava por lá continuou a fazer fotos, selfies e lives debaixo de sombrinhas e capas de chuva.

Ainda deitado, o Galo deixou impressões positivas nos transeuntes. Não raro se ouviam os elogios à nova roupa. Muitos foram à ponte atraídos pela perspectiva de vê-lo subindo ou já erguido.

É o caso de Winton Ferreira, 40. Natural de São José do Belmonte, no Sertão pernambucano, visitar o Gigante virou tradição há quatro anos, quando ele veio ao Carnaval do Recife pela primeira vez. “Antes eu chegava na sexta, com ele já montado. Desta vez a gente chegou hoje, e desde às 14h eu estava aqui esperando”, contou à reportagem do JC por volta das 17h. Ainda assim, considerou o mais bonito dos que viu pessoalmente. “ Tanto eu quanto todo mundo que está ali é um comentário só, que botaram para arrebentar mesmo”, opinou.

De lá do Sertão, a imagem dele era outra. “Eu via pela televisão e ficava louco, mas a emoção é diferente de vê-lo ao vivo. Você não tem a dimensão de que é uma coisa tão bonita. E o frevo também, é difícil de ver no interior”, revelou.