Um grupo de grevistas vinculados ao Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Sindetran-PE) realizam, na tarde desta terça-feira, um ato em frente à Assembleia Legislativa (Alepe), localizada na Rua da União, em Santo Amaro O grupo pede que o Governo do Estado ceda e negocie com eles as reivindicações.
"Esta casa (A Alepe) foi a única que nos ajudou, buscando intermediar um diálogo com o Governo do Estado. A gente só quer dialogar, mas até agora não fomos recebidos por eles (Governo)", contou Rodrigo Diniz, vice-presidente do Sindetran-PE.
Desde 13 de fevereiro, os servidores do Detran-PE estão de braços cruzados. De lá pra cá, a greve já foi considerada ilegal e uma sentença judicial já ordenou o bloqueio de R$ 180 mil das contas vinculadas ao Sindetran-PE, amparado na tese de desobediência de de decisão judicial.
O sindicato recorreu da decisão e, agora, cabe ao Detran apresentar contrarrazões ao agravo interposto - em outras palavras, apresentar sua réplica ao recurso. No último dia 24 de março, o grupo realizou um ato em frente à sede do Detran, localizada no bairro da Iputinga, Zona Norte da capital.
Os grevistas reivindicam que o Governo do Estado cumpra pontos que prometeram à classe em 2016, como a contratação de um plano de saúde - hoje, há plano, mas contratado de forma emergencial, não licitado; pagamento de insalubridade para quem trabalha com vistoria de veículos e a gratificação aos servidores que trabalham em todas as agências do Estado, não somente aos que ficam nas unidades localizadas nos shoppings.
Enquanto o órgão não retoma suas atividades, somente é possível retirar Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). Para não prejudicar a população em outros serviços, o Detran-PE promete que irá reajustar prazos proporcionalmente tão logo termine a paralisação.