Os metroviários vinculados ao sindicato que representa a categoria (Sindmetro-PE) irão cruzar os braços durante o dia 28 de abril (sexta-feira), em adesão ao movimento nacional de paralisações contra as reformas propostas pelo governo Michel Temer, como as que afetam as leis trabalhistas, a previdência social e a questão da terceirização.
A classe decretou estado de greve nesta quarta-feira (19), após uma assembleia realizada às 18h na Estação Recife do Metrô, que fica no bairro de São José, centro da capital. De acordo com Levi Arruda, diretor de comunicação do sindicato, outra reunião será feita, no dia 25, para deflagrar o movimento paredista que irá durar 24 horas. "Entre hoje (19) e dia 25, vamos percorrer os locais de trabalho para fortalecer o movimento", comentou.
Os rodoviários só decidirão na próxima semana se irão parar ou não no dia 28. "Vamos ver ainda qual caminho será tomado", declarou Benílson Custório, presidente do Sindicato dos Rodoviários (STTREPE).
Já os bancários de Pernambuco decidiram aderir à paralisação, após assembleia realizada nessa terça-feira (18) na sede da instituição, no bairro da Boa Vista. "Precisamos ter coragem para enfrentar o que o capital está fazendo com nossos direitos", declarou a presidente do sindicato que representa a classe, Suzineide Rodrigues.
Servidores da Universidade de Pernambuco (UPE) também tinham uma assembleia marcada para definir se paralisam suas atividades, mas até a publicação desta matéria não deram uma posição sobre. Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) colocaram, em sua página oficial no Facebook, uma orientação indicando que podem parar no dia.