Médicos da PCR cruzam os braços e denunciam falta de medicamento

Paralisação deve durar até o fim da semana. Médicos reclamam também de falta de estrutura e perdas salariais
JC Online
Publicado em 19/12/2017 às 9:10
Paralisação deve durar até o fim da semana. Médicos reclamam também de falta de estrutura e perdas salariais Foto: Foto: Divulgação/Simepe


Moradores do Recife que dependem do serviço público de saúde do município devem enfrentar dificuldades ao longo dos próximos três dias. Os médicos contratados pela Prefeitura decidiram cruzar os braços reclamando de falta de estrutura, ausência no abastecimento de medicamentos e perdas salariais.

A paralisação deve permanecer entre esta terça-feira (19) e a próxima quinta-feira (21). As áreas afetadas são os ambulatórios, postos de Estratégia de Saúde da Família e Centros de Atenção Psicossocial. De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), os atendimentos de urgência e emergências serão mantidos.

De acordo com nota divulgada pelo sindicato, a paralisação é uma "advertência" e tem como objetivo "chamar a atenção para os problemas já expostos diversas vezes para a gestão pública". Segundo a categoria, há falta de segurança nos postos de saúde e precariedade nas condições de trabalho.

Pauta

“Os médicos da Prefeitura do Recife continuam mobilizados e focados na luta por uma saúde melhor para pacientes e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Os profissionais cobram avanços nas áreas de segurança, infraestrutura, abastecimento de medicamentos e recomposição de perdas salariais”, afirmou o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros. Uma nova assembleia deve ser realizada na quinta-feira para decidir o futuro da manifestação.

A reportagem tentou contato com a assessoria da Secretaria de Saúde do Recife, mas, até o momento da publicação desta reportagem, não obteve resposta.

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