Polícia Civil deflagra operações para combater tráfico de drogas e cumprir mandado de prisão

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou duas operações na manhã desta sexta-feira (17). A primeira foi a Operação Pombo Correio com o objetivo de prender pessoas ligadas ao tráfico de drogas, assaltos e comércio ilegal de arma de fogo em cidades do interior do Sertão. Já a segunda operação, intitulada "Macapá", cumpriu 11 mandados de prisão preventiva em Macaparana, na Mata Norte de Pernambuco. 

A operação Pombo Correio foi deflagrada nas primeiras horas desta manhã em cidades como São José do Egito, Santa Terezinha, Tuparetama e municípios paraibanos como Ouro Velho, Congo e Pombal. Foram cumpridos vinte e três mandados de prisão Temporária e vinte e quatro mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de São José do Egito. Ao todo, cerca de 180 policiais, entre civis e militares, estavam envolvidos na operação. 

As investigações tiveram início há seis meses e foram efetuadas pela Delegacia da 168ª Circunscrição Policial – São José do Egito, e coordenada pela Diretoria Integrada do Interior -2, da Polícia Civil,  com assessoria da Gestão de Planejamento Operacional desta diretoria.

Em Macaparana, a polícia prendeu quatro mulheres que atuavam no tráfico de drogas da região. Além das mulheres, sete homens já estavam presos em Igarassu, Região Metropolitana do Recife, e Limoeiro, no Agreste. O grupo responde por tráfico de drogas, associação para o tráfico, extorsão mediante sequestro, roubo, comércio ilegal de armas de fogo e associação criminosa.

A operação também contou com seis mandados de busca e apreensão domiciliar, mas o delegado não informou quantos foram cumpridos e se houve apreensões. As mulheres presas foram levadas para a delegacia de Macaparana, onde prestam depoimento. O balanço final da operação será divulgado à tarde, na sede da Polícia Civil, no Centro do Recife.

Um grupo de 40 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães participaram da operação. A coordenação foi feita pela chefia da Polícia Civil e pela Diretoria Integrada do Interior 1. As investigações ficaram sob responsabilidade da Delegacia de Polícia da 52ª Circunscrição de Macaparana, com comando do delegado Herbert Martins.