Polícia Federal apreende R$ 85 milhões e prende gerente de empresa de transporte de valores no Recife

Operação Grande Truque investiga crimes de lavagem de dinheiro e caixa dois
Da editoria de Cidades
Publicado em 22/10/2015 às 7:14
Operação Grande Truque investiga crimes de lavagem de dinheiro e caixa dois Foto: Foto: Divulgação/Polícia Federal


A Polícia Federal deflagrou nessa quarta-feira (21) a 2ª Fase da Operação Grande Truque, que investiga crimes de lavagem de dinheiro, instituição financeira clandestina e caixa dois. De acordo com a PF, a ação resultou na prisão de um gerente da empresa Brinks, de transporte e segurança, localizada no bairro da Estância, na Zona Oeste do Recife, e na apreensão de R$ 85 milhões.

Ainda segundo a polícia, o suspeito, de 46 anos é natural do Rio de Janeiro, mas mora em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Ele, que não teve a identidade revelada, foi liberado após o pagamento de uma fiança no valor de R$ 1.576,00 e responderá ao processo em liberdade. Segundo a PF, a empresa de segurança e transporte de valores comercializava ilegalmente moedas estrangeiras em Pernambuco e São Paulo.

Dos R$ 85 milhões apreendidos nessa quarta, 25 milhões estavam em reais e o equivalente a R$ 60 milhões foram encontrados em moedas estrangeiras. Entre as moedas havia dólares americanos, australianos e canadenses, francos suíços, libras esterlinas, euros, ienes, pesos argentinos, chilenos, mexicanos, colombianos e uruguaios, além de randezar, iuans e coroas norueguesas, dinamarqueses e suecas.

O gerente foi autuado pela prática de instituição financeira clandestina e a empresa foi autuada por conduta ilícita, com pena de encerramento das atividades no estado.

A PF realiza novas buscas, desta vez em uma empresa de segurança e transporte de valores, localizada no Aeroporto Internacional dos Guararapes e em um banco em São Paulo.


O equivalente a R$ 60 milhões foi encontrado em moedas estrangeiras. Foto: Polícia Federal/Divulgação

Em nota oficial enviada à imprensa, a Brinks informou que "cumpre todas as exigências legais na operação de transporte e custódia de valores no país, não realizando nenhum tipo de operação que envolva moedas nacional ou estrangeira além das mencionadas".

Ainda de acordo com a empresa, não são realizadas operações com pessoa física; apenas prestação de serviços para instituições financeiras. As operações seriam devidamente registradas e identificadas nos conformes da lei, segundo a Brinks.


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