A Polícia Civil de Pernambuco prendeu três homens em flagrante suspeitos de participação no roubo de uma carga de doces avaliada em R$ 36 mil na madrugada da última quinta-feira (13), em Goiana, na Mata Sul de Pernambuco. De acordo com as investigações, os detidos fazem parte de uma organização criminosa especializada neste tipo de crime e que teria assaltado uma carga no valor de R$ 24 mil na semana passada. Os investigadores acreditam ainda que a mercadoria seria revendida para uma grande rede de supermercados, que estaria comprando alimentos roubados.
O crime aconteceu por volta da uma hora, na BR 101 Norte, quando o motorista da empresa foi rendido no momento em que estava parado no posto fiscal da rodovia. Segundo a Polícia Civil, o funcionário foi obrigado a seguir com os criminosos, sendo escoltado por um caminhão baú dos assaltantes. Ao menos dois suspeitos acompanhavam o motorista dentro da cabine do veículo roubado.
Após a rendição do motorista, o posto fiscal acionou a Polícia, que já monitorava o grupo e tinha o número da placa do caminhão baú, que também foi utilizado na investida criminosa da semana anterior. Enquanto seguiam até o posto, os policiais cruzaram com os criminosos e, ao tentar interceptar os veículos, foram recebidos com tiros de arma de fogo.
Na fuga, os criminosos jogaram o caminhão que transportava a carga dentro de um canavial às margens da rodovia. Neste momento, Flavio José Aureliano Cabral Silva e Marcelo José de Oliveira foram presos. Um terceiro homem, que também estava dentro da cabine do caminhão roubado e identificado pela Polícia como Aluizio Alves de Souza Filho, conseguiu fugir.
A carga roubada seria levada até a Zona Rural de Goiana, onde seria transferida para um segundo caminhão dos criminosos e encaminhada para Olinda. No local, os policiais prenderam Cícero de Carvalho da Silva Junior, que aguardava a chegada do veículo. Todos os presos foram levados para audiência de custódia e responderão por roubo majorado e associação criminosa. Eles foram encaminhados para o Centro de Triagem e Observação (Cotel), em Abreu e Lima, na RMR.
Segundo os investigadores, há indícios de que a carga seria vendida para uma rede de supermardos, que ainda não teve o novo revelado. Segundo a PCPE, as investigações seguem no intuito de identificar os receptores e recuperar as cargas roubadas.