PM é preso em ação contra crimes em empresas de segurança privada no Recife

Cinco mandados de busca e apreensão para bairros do Recife foram expedidos para os envolvidos nos esquemas criminosos das empresas de segurança privada
JC Online
Publicado em 10/04/2018 às 11:40
Cinco mandados de busca e apreensão para bairros do Recife foram expedidos para os envolvidos nos esquemas criminosos das empresas de segurança privada Foto: Foto: Divulgação/PF


Um policial militar foi preso suspeito de participar de atividades criminosas envolvendo duas empresas de segurança privada. O Agente foi preso pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Decimus, que visa investigar irregularidades dessas empresas, deflagrada na manhã desta terça-feira (10).

Cinco equipes da PF se distribuíram para cumprir cinco mandados de busca e apreensão, sendo dois deles na sede das duas empresas de segurança privada, localizadas no Prado e em Boa Viagem, e os outros três no endereço residencial dos donos das respectivas empresas, na Cidade Universitária, Madalena e, também, em Boa Viagem.

Apreensão

Segundo a Polícia Federal, foram apreendidos carimbos, cartões magnéticos, sete discos rígidos, dez telefones celulares, um iPad, vasta documentação, cinco notebooks, duzentas folhas de cheques de valores diversos, três agendas, vários comprovantes de depósitos bancários, R$ 220 mil reais, U$ 33.500 dólares, dois revólveres .38, três pistolas 380 e uma pistola .40. Cento e cinquenta munições de calibre diversos também foram apreendidos.

Confira os itens apreendidos no vídeo a seguir:

Com o policial militar, algumas armas de fogo sem registro foram encontradas e, também, apreendidas em sua residência. Ainda de acordo com a PF, o agente não consta formalmente como sócio de uma das empresas investigadas, mas a equipe está apurando sobre a participação dele nas atividades criminosas.

Todo o material apreendido será encaminhado para a sede da Polícia Federal, onde irá passar por perícia técnica e extrair informações que virá contribuir com as investigações ainda em andamento.

Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de uso de documento ideologicamente falso e formação de quadrilha. Os crimes, caso tenham as penas somadas, podem variar entre um a 10 anos de prisão.

Após audiência de custódia nesta quarta-feira (11), o juiz fixou uma fiança de R$300 mil. Como o PM não pagou o valor, ele voltou para Academia da Polícia Militar, em Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco, onde ficará a disposição da Justiça Federal.

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