Polícia detalha desarticulação de grupo que pretendia assaltar carro-forte no Recife

Segundo as investigações da Polícia Civil, quadrilha planejava praticar um roubo no bairro do Arruda, além de outros assaltos dentro do Estado
JC Online
Publicado em 11/10/2018 às 14:48
Segundo as investigações da Polícia Civil, quadrilha planejava praticar um roubo no bairro do Arruda, além de outros assaltos dentro do Estado Foto: Foto: Divulgação / PCPE


Na manhã desta quinta-feira (11), a Polícia Civil  detalhou a prisão de membros de uma quadrilha de roubos a bancos e carros-forte em Pernambuco. O chefe do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), Newson Motta, e o delegado Luiz Alberto, titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DPRF), em entrevista coletiva, afirmaram que o grupo estava na iminência de cometer um roubo a carro-forte no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. As investigações foram realizadas em parceria com os Serviços de Inteligência do Sistema Prisional e da Polícia Civil.

Na última terça-feira (9), o assaltante de bancos Rodney Ferreira Gaião, de 38 anos, foragido do Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo do Curado, desde junho de 2017, foi capturado após investigações da polícia. Ele foi preso no bairro do Arruda, onde pretendia realizar a ação criminosa. Segundo o delegado Newson Motta, a prisão foi antecipada para evitar esse roubo.

Também foram presos Francisco Felipe do Nascimento Freitas, 29, conhecido como “Ceará”, e Francisco Anderson Costa dos Anjos, 25, ambos cearenses, que faziam parte do grupo de assaltantes. A dupla estava escondida em uma casa localizada no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife.

Segundo a polícia, Rodney, que é pernambucano, tinha posição de liderança no grupo, pois o foco das ações era dentro do Estado. As investigações sobre os roubos começaram a partir da fuga de Rodney do PFDB. “Ele tinha a primazia no planejamento dos crimes, por ser daqui, além de fornecer informações a outros membros do grupo e de arranjar a casa onde os cearenses estavam escondidos”, afirmou Motta.

Roubos, homicídios e porte ilegal de arma

Todos os presos têm acusações pelos crimes de roubo - principalmente a carros-forte e agências bancárias -, homicídio e porte ilegal de armas. De acordo com Newson Motta, mais integrantes do grupo estão sendo investigados e podem ser presos nos próximos dias. “O delegado Luiz Alberto está investigando os contextos das ações dessa quadrilha para identificar outros membros do grupo”, assinalou.

Os suspeitos estavam em poder de camisetas com símbolos da Polícia Civil, além de toucas balaclava, coletes à prova de bala, luvas, uma pistola .40 e um simulacro de pistola. As camisetas, segundo a polícia, são falsificadas. A origem da pistola .40 está em averiguação. Dois veículos também foram apreendidos, um Ford Ka e um HB20. O trio foi encaminhado para audiência de custódia. Eles estão à disposição da Justiça.

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