Moradora do Recife com suspeita de raiva humana morre no hospital

Uma mulher de 30 anos, moradora do Recife, que estava internada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), em Santo Amaro, área central do Recife, com suspeita de raiva humana, morreu no início da noite desta quinta-feira (29). A causa da morte, confirmada pelos médicos, foi por falência de múltiplos órgãos de sistemas. No entanto, há uma grande suspeita do óbito ter acontecido devido a raiva humana.

O corpo foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, para investigação.

Esse é o primeiro óbito em investigação de raiva humana em Pernambuco, desde a última morte, que aconteceu em 2006.

Internada desde a última segunda-feira (26) com suspeita de raiva humana, doença viral que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal, a paciente já havia chegado ao hospital em "estado muito grave, com alto risco de morte", havia informado o Huoc.

Em nota, a direção do Huoc informou que a paciente morreu às 19h10 desta quinta-feira (29) e disse que a equipe médica "tomou todas as providências e realizou todos os procedimentos necessários para tentar reverter o quadro gravíssimo em que a paciente chegou".

Íntegra da nota

A direção do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (Huoc/UPE) informa que a paciente Adriana Vicente da Silva, 36 anos, internada neste hospital desde a última segunda-feira (26/06) com suspeita de Raiva Humana, veio a óbito às 19h10 desta quinta-feira (20/06).

O corpo de Adriana será encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para a confirmação definitiva da doença. O corpo é tratado como habitual, apenas com os devidos cuidados com secreções.

A paciente, residente do Recife, foi para o Huoc/UPE encaminhada do Hospital Agamenon Magalhães (HAM) com a suspeita da doença devido o contato da mesma com um gato.

Na unidade de saúde, a equipe médica que a acompanhou durante o período que esteve internada na Unidade de Terapia Intensiva do Departamento de Doenças Infecto-contagiosas (UTI/DIP - Isolamento Adulto) tomou todas as providências e realizou todos os procedimentos necessários para tentar reverter o quadro gravíssimo em que a paciente chegou ao Huoc/UPE, já com alto risco de morte.