DECISÃO

Conselho mantém interdição ética do Bloco G3 do Hospital Getúlio Vargas

Durante reunião realizada nesta sexta-feira (6), foi decidida a retomada dos trabalhos nos blocos G1 e G2

JC Online
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Publicado em 06/12/2019 às 15:40
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Durante reunião realizada nesta sexta-feira (6), foi decidida a retomada dos trabalhos nos blocos G1 e G2 - FOTO: Foto: Day Santos/JC Imagem
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O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) decidiu manter, nesta sexta-feira (6), a interdição ética no Bloco G3 do Hospital Getúlio Vargas (HGV), localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Ainda durante a reunião, foi decidido que os enfermeiros, técnicos e auxiliares devem retornar às suas atividades nos blocos G1 e G2, que foram interditados anteriormente.

Segundo a nota oficial divulgada pelo Coren-PE, a decisão foi tomada "após análise dos documentos enviados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) e pela diretoria do HGV, que atestaram a falta de 'evidências técnicas que demandem na interdição das demais áreas, além das já interditadas pela Secretaria de Saúde'".

O Bloco G3 abriga 4 salas do bloco cirúrgico, o setor de laboratório da unidade e oito consultórios.

Interdição

Na quarta-feira (4) os serviços de enfermagem dos blocos G1, G2 e G3 do Hospital Getúlio Vargas (HGV), localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, foram interditados por decisão do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE). "A decisão do Conselho prioriza à vida dos mais de 300 profissionais de Enfermagem que atuam nos blocos como também dos pacientes da unidade de saúde", diz a nota oficial.

"Não há condições de trabalho adequadas para atuação desses profissionais nos locais onde a estrutura predial está comprometida. A decisão foi tomada depois que os 18 conselheiros do Coren analisaram toda a situação do HGV", explica a presidente do Conselho, Marcleide Cavalcanti.

Susto

Por volta das 23h do dia 29 de novembro, as pessoas que estavam no Hospital Getúlio Vargas (HGV), localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, ouviram um estalo na edificação. Uma equipe estava realizando uma cirurgia neurológica quando o piso da sala de cirurgia tremeu e houve o barulho. Ao término do procedimento, os pacientes do centro cirúrgico e da recuperação foram transferidos para outros setores.

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