Um nasceu em Manaus (AM) e outro em Campina Grande (PB), mas há um bom tempo já estão integrados ao circuito de artes visuais de Pernambuco. A partir de agora, as trajetórias artísticas de Rodrigo Braga e Marcelo Coutinho contarão com mais um ponto em comum: os dois estreiam juntos na Bienal de São Paulo, apresentando novos trabalhos. Eles estão entre os 111 artistas selecionados para a 30ª edição do evento, que foi aberta ao público na sexta-feira (7/9) no Parque Ibirapuera. A visitação continua até o dia 9 de dezembro.
Tônus é o nome do conjunto inédito que Rodrigo apresenta na Bienal. São cinco fotografias e três vídeos. "Eles têm relações entre si, funcionam juntos. Os vídeos mostram ações minhas, em que estou com animais ou com a paisagem, como em outros trabalhos. Nas fotografias, já não tem a presença do meu corpo", resume o artista.
Marcelo participa do conjunto de poéticas proposto este ano pela Bienal de São Paulo com filmes e palavras. Desde 1997, ele cria neologismos relacionados aos já citados filmes, a performances, objetos e instalações. Palavras que "procuram definir os acometimentos provocados por deslizes perceptivos, rupturas espaciais, lapsos corporais, ausências temporais e invasões repentinas de outras lógicas", como é definido no texto da exposição.
A matéria completa está no Caderno C deste sábado (8/9), no Jornal do Commercio.