Ação, aventura e emoção em Operação Big Hero, nova animação da Disney

Quando se contar a história do cinema de animação, 2014 deverá ser colocado como um ano excepcional. Desde Frozen – Uma aventura congelante, que estreou no Brasil em janeiro, o ano ofereceu ótimos filmes como Uma aventura Lego, Os boxtrolls, Festa no céu e o brasileiro O menino e o mundo. Para fechar o ano ainda melhor, chega outra pequena surpresa da Disney: Operação Big Hero, que estreia nesta quinta-feira (25/10) em circuito nacional.

Típico filme com meninos e para meninos, Operação Big Hero é uma aventura futurística surpreendente. Recheada de ação eletrizante e bom humor, a animação ainda tem calibradas doses de emoção, que servem para construir a personalidade de Hiro Hamada, o menino-gênio que protagoniza a história.

Ela se passa numa cidade chamada Fransokyo – uma mistura de São Francisco e Tóquio –, numa época em que a robótica e a inteligência artificial estão super adiantadas. Órfãos, os irmãos Hiro e Tadashi vivem sob os cuidados de uma tia. 

Enquanto não se decide para entrar na universidade, Hiro recebe o apoio constante de Tadashi, que constrói para ele um robô inflado que atende pelo nome de Baymax. Na verdade, Baymax é um aplicativo médico, feito para ajudar o menino em questões de saúde, mas que se torna seu companheiro de aventura quando Tadashi morre num acidente inexplicável.

Já introduzido na universidade, desde que apresentou um invento revolucionário, Hiro acaba conquistando os colegas de Tadashi e juntos formam um grupo de super-heróis. Ao lado de Baymax, que ganha uma armadura e um programação de artes-marciais, o grupo saí à procura dos responsáveis pelo morte de Tadashi e pelo roubo do invento de Hiro.

Com um histórico de perdas nem sempre presentes em personagens infantis e uma grande fascinação pelo universo dos super-heróis, os diretores Don Hall e Chris Williams acertaram em cheio em Operação Big Hero. No final dos créditos, não saia da sala que uma surpresa lhe aguarda, com a referência à paternidade da história. O curta que antecede o longa é lindíssimo: O banquete, de Patrick Osborne, conta a história de Winston, um cãozinho de rua que tem uma relação especial com comida e que, por causa disso, muda a vida do homem que o adota.