Loucas pra casar (BRA, 2015) poderia entrar tranquilamente no rol de comédias de longa-metragem estreladas por atores globais e que apenas cuidam de reproduzir velhas fórmulas para cativar o espectador e garantir mais um sucesso de bilheteria. Estrelado por Ingrid Guimarães, Márcio Garcia, Tatá Werneck e Suzana Pires, o filme, que tem estreia nacional esta quinta-feira (8/1) nos cinemas, faz isso. Porém, resolve-se de uma maneira que surpreende a maior parte do público.
Ingrid encarna Malu Soares, assistente do executivo Samuel Barros (Márcio) em uma empresa de sucesso, com quem mantém uma discreta relação amorosa. Já quarentona, ela crê que tudo aponta para que o casal vá junto para o altar em breve. Envolta cada vez mais em suas fantasias amorosas, para sua surpresa, Malu começa a ver indícios de que está sendo traída. Suas investigações a levam até duas rivais: a dançarina de clube noturno Lúcia (Suzana) e a carola Maria (Tatá) com as quais passa a disputar, mais do que o coração, o interesse de Samuel.
Com quase duas horas de duração, o longa é recheado não apenas piadas, mas sequências inteiras de comédias de situação do cinema e da televisão que abordam triângulos - e quadrados - amorosos devidamente recicladas.
Tudo caminha para uma conclusão além do limite da obviedade quando o texto provoca uma reviravolta. Apesar de continuar sem oferecer nada de novo, o filme se resolve de um modo que foge ao lugar comum de seus pares antecessores.
Leia a crítica completa na edição desta quinta-feira (8/1) do Caderno C do Jornal do Commercio.