Nicole Kidman força a barra, mas não convence no papel título de Grace de Mônaco

Lançado há quase um ano e meio na Europa, longa só agora chega ao Brasil
Ernesto Barros
Publicado em 29/10/2015 às 6:00
Lançado há quase um ano e meio na Europa, longa só agora chega ao Brasil Foto: PlayArte Pictures/Divulgação


Poucos filmes já nasceram com tantas energias negativas quanto Grace de Mônaco – com Nicole Kidman, no papel da atriz hollywoodiana transformada em princesa –, que entra em cartaz nesta quinta-feira (29/10) em circuito nacional um ano e cinco meses depois da estreia na abertura do Festival de Cannes 2014. Curiosamente, o Brasil parece ser o último país a exibir o longa-metragem numa tela grande.

Dirigido por Olivier Dahan, o filme é uma sucessão de erros, a começar pela escolha de Nicole Kidman para reviver Grace Kelly. Não é preciso consultar o Google para perceber que Nicole é bastante velha para o papel. Na época, Grace estava com 33 anos, enquanto Kidman passava dos 46 anos. Ela já havia completado seis anos de casada com o príncipe Rainier III (interpretado pelo ator britânico Tim Roth) e era mãe de duas crianças. Além disso, os resquícios das cirurgias plásticas de Nicole incomodam muito.

O filme quer provar que, enquanto tentava se impor no palácio e fazer obras de caridades para fazer valer sua posição de princesa, Grace ainda salvou Mônaco das garras do general. A história, apesar de verdadeira, não convence a ninguém.

Leia a crítica completa na edição desta quinta-feira (29/10) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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