Estreias no cinema: Jogos Vorazes - A Esperança - O Final é cheio de bons momentos

Dividindo a programação com o desfecho da história de Katniss, entram em cartaz no Recife filmes como Olmo e A Gaivota e Beira-Mar
Do JC Online
Publicado em 18/11/2015 às 18:20
Dividindo a programação com o desfecho da história de Katniss, entram em cartaz no Recife filmes como Olmo e A Gaivota e Beira-Mar Foto: Paris Filmes/Divulgação


Espectadores que leram ou não os livros da trilogia Jogos Vorazes, de Suzanne Collins, não têm muito o que reclamar do desfecho da saga cinematográfica. Jogos Vorazes: A Esperança – O Final entrou em cartaz nesta quarta-feira (18/11), em mais de 1.000 salas de cinema do Brasil, e talvez seja o melhor dos quatro filmes. Na verdade, seria melhor considerar os dois últimos filmes como um só.

Numa das primeiras sessões do longa no Recife, os fãs da saga não cansaram de gritar - digamos assim - nas cenas mais fofas. Isto é, as mais românticas. De uma maneira geral, o filme foi bem-recebido, com aplausos no final e muita conversa dos espectadores - adolescentes que queimaram as aulas, casais de twenty-somethings e um ou outro membro da terceira idade.

Embora seja previsível para quem leu os livros, Jogos Vorazes: A Esperança – O Final é cheio de bons momentos. Com a experiência de ter dirigido os dois filmes anteriores, Francis Lawrence cria cenas de ação sólidas. No percurso até chegar ao presidente, o grupo liderado por Katniss - com Gale (Liam Hemsworth) e o perturbado Peeta sempre ao lado - enfrenta inúmeras armadilhas, como uma lama negra que corre atrás deles e a ameaça dos bestantes, criaturas canibais que moram nos esgotos da Capital.

A crítica completa de Jogos Vorazes: A Esperança – O Final, escrita pelo jornalista Ernesto Barros, será publicada pelo Jornal do Commercio no Caderno C desta quinta-feira (19/11). Abaixo, confira as sinopses e os trailers deste e de outros filmes exibidos nos cinemas pernambucanos nos próximos dias: 

 

ESPECIAL

Luzes da Cidade* (City Lights, Inglaterra, 1931). Direção: Charles Chaplin. Elenco: Com Charles Chaplin, Virginia Cherrill, Florence Lee. Drama. Livre. Sinopse: O amor do clássico vagabundo de Chaplin por uma garota que vende flores. O fato dela ser cega apenas aumenta o melodrama sublime dessa obra prima que marca perfeitamente a transição do cinema mudo para o sonoro. 

*sessão especial no Cinema da Fundação, no domingo (22/11).


A capital pernambucana também recebe sessões de três eventos: O 6º Festival Internacional do Cinema Etnográfico do Recife, da edição especial do Animage - Festival Internacional de Animação de Pernambuco e do 5ºFestival Internacional Brasil Stop Motion.

 

PRÉ-ESTREIA

As Mil e Uma Noites: Volume 1,O Inquieto (Portugal, França, Alemanha e Suíça, 2015). Direção: Miguel Gomes. Elenco: Crista Alfaiate, Adriano Luz e Américo Silva. Primeira parte de uma trilogia. Num país europeu em crise, Portugal, um realizador propõe-se a construir ficções a partir da miserável realidade na qual está inserido. Mas, incapaz de descobrir um sentido para o seu trabalho, foge covardemente, dando o seu lugar à bela Xerazade. Ela precisará de ânimo e coragem para não aborrecer o Rei com as tristes histórias desse país. Com o passar das noites, a inquietude dá lugar à desolação e a desolação ao encantamento. Por isso, Xerazade organiza as histórias que conta ao Rei em três volumes. No primeiro, ela dá conta das inquietantes maldições que se abatem sobre o país.

 

Ninguém Ama Ninguém Por Mais De Dois Anos (Brasil, 2015). Direção: Clovis Mello. Elenco: Gabriela Duarte, Michel Melamed e Pedro Brício.  Drama/comédia. Baseado na obra de Nelson Rodrigues. A vida de cinco casais no Brasil no início dos anos 1960. Se dentro da sociedade são considerados casais convencionais, na vida íntima as insatisfações e os desejos latentes fogem um pouco do moralismo.

 

Beira-Mar (Brasil, 2015). Direção: Filipe Matzembacher e Marcio Reolon. Elenco: Mateus Almada, Maurício José Barcellos e Elisa Brites. Drama. 14 anos. Sinopse: Martin e Tomaz viajam para o litoral gaúcho. O primeiro precisa encontrar um documento para o pai na casa de parentes, e Tomaz decide acompanhá-lo.

 

Olmo e A Gaivota (Brasil, 2015). Direção: Peta Costa e Lea Glob. Elenco: Olívia Corsini, Serge Nicolaï, Arman Saibekyan. Olívia é uma atriz que está ensaiando a peça A Gaivota, de Anton Tchekov, quando descobre que está grávida. Enquanto a produção avança, o bebê dentro dela cresce e um acidente a afasta da montagem, que tem seu companheiro como protagonista. De repouso em casa por semanas, ela lida com as bruscas mudanças em sua rotina, seu corpo e sua vida em geral. Documentário. 12 anos.

 

 

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