"Este é um filme de guerra", declarou enfaticamente, numa entrevista à revista inglesa SFX, o diretor Francis Lawrence. "Este é o filme da vingança de Katniss." Desde novembro do ano passado que milhões de fãs da saga Jogos Vorazes esperam o confronto entre a rebelde Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) e o implacável presidente Snow (Donald Sutherland).
O suspense acaba nesta quarta-feira com a estreia de Jogos Vorazes: A Esperança - O Final, o quarto filme da série distópica imaginada pela escritora americana Suzanne Collins. No ano passado, Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 invadiu 1.300 salas de cinema, metade do mercado exibidor brasileiro. Segundo a distribuidora Paris Filmes, o último filme da série vai ocupar cerca de 1.000 salas em todo o País (ao contrário do ano passado, este tem sido muito disputado, vide o sucesso de 007 Contra Spectre).
A luta mortal que coloca, frente a frente, o presidente Snow - encastelado num reduto quase inexpugnável, na Capital -, e os rebeldes dos 13 distritos de Panem - finalmente liderados por Katniss -, é o ponto alto da trama, mas há outras situações que também precisam ter um fim. Não sem pouca importância, o campo amoroso é outro lado da história que se desenvolve desde o primeiro filme. Todo mundo quer saber para qual lado o coração de Katniss vai pender. Afinal, desde sempre ela esteve dividida entre Peeta (Josh Hutcherson) e Gale (Liam Hemsworth).
Quem assistiu à Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 deve lembrar que, enquanto Peeta era usado pelo presidente Snow, ela voltou a dar um beijo em Gale. A cena final, porém, foi suficientemente poderosa para deixar Katniss desnorteada. A imagem de Peeta se contorcendo, sequelado após as sessões de manipulação psicológica, em que foi treinado para matar Katniss, deixou os fãs em suspensão.
Leia a reportagem completa na edição desta quarta-feira (18/11) no Caderno C, do Jornal do Commercio.