VerOuvindo abre inscrições para o festival de 2017

É a quarta edição do evento, que prioriza acessibilidade para deficientes visuais
JC Online
Publicado em 15/11/2016 às 19:59
É a quarta edição do evento, que prioriza acessibilidade para deficientes visuais Foto: Alzio Dias/Divulgação


Estão abertas as inscrições para a quarta edição do VerOuvindo: Festival de Filmes com Acessibilidade Comunicacional do Recife, que tem data para acontecer entre 25 e 30 de abril de 2017 no Cinema São Luiz e no Cinema do Museu, em Casa Forte. Os curtas-metragens audiodescritos devem ter, no máximo, 20 minutos, nos formatos .MOV ou .MP4 com Codec H264 em resolução Full HD (1920 x 1080).

Junto com o filme devem ser anexados: formulário de inscrição preenchido, assinado e digitalizado; uma carta de anuência do diretor(a) também assinada e digitalizada; e três fotos de divulgação do filme em alta resolução (300 dpi) no formato JPG. O festival permite que sejam inscritos até dois trabalhos do mesmo audiodescritor. A ficha de inscrição e mais detalhes do regulamento podem ser acessados pelo site www.verouvindo.com.

PIONEIRISMO

O VerOuvindo é pioneiro no Brasil na premiação de audiodescritores. Em 2017, uma nova categoria foi incluída: audiodescritores iniciantes. O festival disponibiliza R$ 5 mil para seis vencedores: as três primeiras audiodescrições pelo júri oficial (1º lugar: R$ 1,5 mil; 2º lugar: R$ 1 mil; 3º lugar: R$ 700); a melhor locução (R$ 800); a melhor audiodescrição pelo júri popular (R$ 500) e a melhor audiodescrição iniciante (R$ 500).

Desde 2014, o VerOuvindo vem valorizando a profissão do audiodescritor e ampliando o acesso às obras audiovisuais.  Com sessões de cinema que incluem audiodescrições, o VerOuvindo chama a atenção para a função de sugerir ou revelar imagens às pessoas cegas ou com baixa visão. 

IDEALIZADORA

Para a idealizadora do VerOuvindo, a audiodescritora Liliana Tavares, a técnica precisa fazer parte da cadeia produtiva do audiovisual. Foi também em 2014 que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) publicou uma instrução normativa definindo que os projetos de produção audiovisual realizados com recursos públicos federais deveriam, a partir de então, incluir em seus orçamentos os serviços de LSE: legenda para surdos ou ensurdecidos, audiodescrição e Libras (Língua Brasileira de Sinais). 

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