A atriz Marina Ruy Barbosa e seu marido, o piloto Xande Negrão, quase embarcaram no avião que caiu na última quinta-feira (14), no distrito de Barra Grande, em Maraú, Baixo Sul da Bahia. Por conta dos compromissos profissionais que não poderiam ser adiados, a atriz não pôde embarcar naquele voo.
Segundo informações, a atriz da TV Globo tinha sido convidada pelo ex-piloto da Stock Car, Tuka Rocha, de 36 anos, e por Maysa Marques Mussi, 27, que morreram dias após o acidente. A jornalista de 37 anos, Marcela Brandão Elias, morreu carbonizada na tragédia. Outras sete vítimas estão internadas.
A atriz global é garota-propaganda de uma marca de roupas e não viajou na quinta-feira (14) por conta do lançamento da nova coleção da empresa no Recife, em Pernambuco, na data da viagem. Quando soube da viagem, Marina ficou estarrecida pelo ocorrido com a perda dos amigos e por saber que estaria no voo, podendo ter sido uma das vítimas da tragédia.
Na última segunda-feira (18), Marina foi às redes sociais para prestar uma homenagem aos amigos Tuka Rocha e Maya Mussi. No Instagram, a atriz compartilhou registros do seu casamento, que tinha Tuka como um dos convidados.
Marina era amiga próxima de Maysa. A jovem se casou em setembro com Eduardo Mussi, no Sul da Bahia. O marido dela, que é irmão do deputado federal licenciado Guilherme Musse, está internado no Hospital Geral do Estado (HGE). Marina Ruy Barbosa foi madrinha do casamento de Maysa.
Marina e Xande estiveram no enterro de Tuka Rocha que aconteceu na manhã desta terça-feira (19), no Cemitério do Morumbi, em São Paulo. O casal esteve no local por volta das 10h.
Segundo a prefeitura de Maraú, a aeronave pegou fogo. O choque com o solo ocorreu por volta das 14 horas.
Dono do Banco Clássico, Juca Abdalla é apontado como um dos homens mais ricos do Brasil. A Agência Brasil entrou em contato com o Banco Clássico, que não forneceu nenhuma informação sobre a aeronave ou sobre o paradeiro do proprietário.
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o bimotor prefixo PT-LTJ registrado em nome de Abdalla foi fabricado em 1981, adquirido em agosto de 2015, e estava com o certificado de aeronavegabilidade em situação regular. Registrado para realizar serviços aéreos privados, não pode ser utilizado como táxi-aéreo comercial.