Em julho, o escritor Marcelino Freire lança seu mais novo livro, Amar é crime. Longe da poderosa Record (que editou o premiado Contos negreiros e Rasif), o livro é lançado pelo novíssimo selo Edith (visiteedith.com). “Faz tempo que eu queria fazer um selo chamado Edith, com essa cara nova, essa soltura. E com o editor Vanderley Mendonça, que está comigo nesta parada, eu voltei a ter um gás, sei lá, artesanal”, empolga-se sobre a sua nova fase.
O novo título será vendido, além das tradicionais livrarias, pelo site do selo e nas bancas de jornal da capital paulista. “Quando eu decidi pela Edith, as pessoas me perguntaram: ‘Mas, e a distribuição?’. Aí eu respondo com uma pergunta: Mas, e a ebulição?. Estou mais interessado na ebulição”, afirma.
O autor conversou com a reportagem do JC sobre a nova obra e até teceu comparações entre Amar é crime e Angu de sangue, seu livro de estreia, que completou uma década em 2010: "Uma coisa que ouço de vez em quando é o seguinte: 'Marcelino está se repetindo'. Mas eu não sou carro, eu sempre digo. Quem tem de ser versátil é carro. A cada livro, acho, eu sinalizo um jeito, uma solidão diferente".